Redes sociais
Download: Discografia do Siba
Só clicar aqui para ter os quatro discos gravados pelo cantor e guitarrista.
Leia mais: Download: Bonifrate - Museu de Arte Moderna
Download: Bixiga 70 - Bixiga 70
Download: Cérebro Eletrônico - Vamos Pro Quarto
Download: Cícero - Sábado
Show completo: The Offspring - Rock in Rio (2013)
Setlist:
"All I Want"
"Bad Habit"
"Come Out and Play"
"Days Go By"
"Original Prankster"
"You're Gonna Go Far, Kid"
"Staring at the Sun"
"Kristy, Are You Doing Okay?"
"Want You Bad"
"Hit That"
"Why Don't You Get a Job?"
"Americana"
"(Can't Get My) Head Around You"
"Pretty Fly (For a White Guy)"
"The Kids Aren't Alright"
"California Sun"
"R.A.M.O.N.E.S."
"Self Esteem"
Leia mais: Show completo: Rob Zombie - Rock in Rio (2013)
Show completo: Autoramas & BNegão - Rock in Rio (2013)
Show completo: Superchunk - Live on KEXP (2013)
Show completo: Paul McCartney - iHeartRadio Festival (2013)
Fim da MTV Brasil, lembranças e reflexões
Leia mais: RIP MTV Brasil (1990 – 2013)
O rock messiânico de Bruce Springsteen
Muse e a tentativa de dominar o mundo
Bruce Springsteen e a crise no rock de verdade no Brasil
Discos para história: Pronounced 'lĕh-'nérd 'skin-'nérd, do Lynyrd Skynyrd (1973)
Trilha sonora: Rocky - Um Lutador, por Bill Conti (1976)
A trilha sonora da semana não é de uma estreia, mas de um clássico do cinema. Rocky - Um Lutador [1976], é a história boxeador (Sylvester Stallone) medíocre que trabalha como cobrador de um agiota, que tem a chance de enfrentar Apollo Creed (Carl Weathers), o campeão mundial dos pesos-pesados, após o campeão ter a ideia de dar oportunidade a um desconhecido como golpe publicitário. Mas Rocky decide treinar de modo intensivo, sonhando apenas em terminar a luta sem ter sido nocauteado pelo campeão.
Confira o soundtrack:
2- "Philadelphia Morning"
3- "Going the Distance"
4- "Reflections"
5- "Marines' Hymn/ Yankee Doodle"
6- "Take You Back"
7- "First Date"
8- "You Take My Heart Away"
9- "Fanfare for Rocky"
10- "Butkus"
11- "Alone in the Ring"
12- "The Final Bell"
13- "Rocky's Reward"
*Júlia Mariano é cofundadora das Organizações Morais & Mariano e vai escrever neste espaço toda quinta-feira (ou sexta).
Show completo: Rob Zombie - Rock in Rio (2013)
Setlist:
"Meet the Creeper"
"Superbeast"
"Super-Charger Heaven"
"Living Dead Girl"
"Never Gonna Stop (The Red, Red Kroovy)"
"More Human Than Human"
"Scum of the Earth"
"Mars Needs Women"
"Demonoid Phenomenon"
"Dead City Radio and the New Gods of Supertown"
"Thunder Kiss '65"
"Dragula"
Show completo: Autoramas & BNegão - Rock in Rio (2013 )
Setlist:
"Abstrai"
"I Saw You Saying (That You Say That You Saw)"
"Walk On The Wild Side"
"Queimando Tudo"
"Psycho"
"Funk Até o Caroço"
"Robot Rock"
"Let's Groove"
"O Giro (Auto Boogie)"
"A Verdadeira Dança do Patinho"
"Essa é Pra Tocar no Baile"
"Kiss"
"1,2,3,4"
"Você sabe"
"Surfin' Bird"
RIP MTV Brasil (1990 – 2013)
Resenha: Alice in Chains - The Devil Put Dinosaurs Here
2 – “Pretty Done”
3 – “Stone”
4 – “Voices”
5 – “The Devil Put Dinosaurs Here”
6 – “Lab Monkey”
7 – “Low Ceiling”
8 – “Breath on a Window”
9 – “Scalpel”
10 – “Phantom Limb”
11 – “Hung On a Hook”
12 – “Choke”
Show completo: Paul McCartney - iHeartRadio Festival (2013)
Setlist:
"Magical Mystery Tour"
"Save Us"
"Let Me Roll It"
"Everybody Out There"
"Another Day"
"New"
"Lady Madonna"
"Live and Let Die"
4 em 1: Toro Y Moi, Adam Green & Binki Shapiro, Daniel Johnston e Mutantes
Show completo: Ghost B.C - Rock in Rio (2013)
"Infestissumam"
"Per Aspera ad Inferi"
"Con Clavi Con Dio"
"Prime Mover"
"Secular Haze"
"Stand by Him"
"Genesis"
"Year Zero"
"Ritual"
"Ghuleh/ Zombie Queen"
"Monstrance Clock"
Resenha: Nine Inch Nails – Hesitation Marks
2 - "Copy of A"
3 - "Came Back Haunted"
4 - "Find My Way"
5 - "All Time Low"
6 - "Disappointed"
7 - "Everything"
8 - "Satellite"
9 - "Various Methods of Escape"
10 - "Running"
11 - "I Would for You"
12 - "In Two"
13 - "While I’m Still Here"
14 - "Black Noise"
Show completo: Bruce Springsteen - Rock in Rio (2013)
Setlist:
"Sociedade Alternativa"
"Badlands"
"Death to My Hometown"
"Spirit in the Night"
"Hungry Heart"
"Born in the U.S.A"
"Cover Me"
"Darlington County"
"Working on the Highway"
"Downbound Train"
"I'm on Fire"
"No Surrender"
"Bobby Jean"
"I'm Goin' Down"
"Glory Days"
"Dancing in the Dark"
"My Hometown"
"Shackled and Drawn"
"Waitin' on a Sunny Day"
"The Rising"
"Land of Hope and Dreams"
"Thunder Road"
"Born to Run"
"Tenth Avenue Freeze-Out"
"Twist and Shout"
"This Hard Land"
Download: Bonifrate - Museu de Arte Moderna
Show completo: Iron Maiden - Rock in Rio (2013)
Setlist:
"Moonchild"
"Can I Play with Madness"
"The Prisoner"
"2 Minutes to Midnight"
"Afraid to Shoot Strangers"
"The Trooper"
"The Number of the Beast"
"Phantom of the Opera"
"Run to the Hills"
"Wasted Years"
"Seventh Son of a Seventh Son"
"The Clairvoyant"
"Fear of the Dark"
"Iron Maiden"
"Aces High"
"The Evil That Men Do"
"Running Free"
Show completo: Alice In Chains - Rock in Rio (2013)
Setlist:
"Them Bones"
"Dam That River"
"Hollow"
"Check My Brain"
"Again"
"Man in the Box"
"Nutshell"
"Rain When I Die"
"We Die Young"
"Stone"
"Down in a Hole"
"Would?"
"Rooster"
O rock messiânico de Bruce Springsteen
Discos para história: Dirt, do Alice in Chains (1992)
A 17ª edição do Discos para história fala de Dirt, segundo trabalho de estúdio do Alice in Chains, que também fazia parte da cena grunge de Seattle no início dos anos 1990 e, liderado por Layne Staley, fez muito sucesso ao lado de Nirvana, Soundgarden e Pearl Jam.
Show completo: Metallica - Rock in Rio (2013)
Setlist:
"Hit the Lights"
"Master of Puppets"
"Holier Than Thou"
"Harvester of Sorrow"
"The Day that Never Comes"
"The Memory Remains"
"Wherever I May Roam"
"Welcome Home (Sanitarium)"
"Sad but True"
"...And Justice for All"
"One"
"For Whom the Bell Tolls"
"Blackened"
"Nothing Else Matters"
"Enter Sandman"
"Creeping Death"
"Battery"
"Seek & Destroy"
Trilha sonora: Elysium, por Ryan Amon
Por Júlia Mariano
Elysium, novo filme do diretor Neill Blomkamp (Distrito 9), chega aos cinemas. A trama se passa em 2159, quando o mundo é dividido entre dois grupos: o primeiro, riquíssimo, mora na estação espacial Elysium, enquanto o segundo, pobre, vive na Terra, repleta de pessoas e em grande decadência. Por um lado, a secretária do governo Rhodes faz de tudo para preservar o estilo de vida luxuoso de Elysium, por outro, um pobre cidadão da Terra tenta um plano ousado para trazer de volta a igualdade entre as pessoas.
O elenco conta com Matt Damon (Os Infiltrados [2006]), Jodie Foster (Contato [1997]), Alice Braga (Na Estrada [2012]), Wagner Moura (Saneamento Básico [2007]) e Diego Luna (Milk: A Voz da Igualdade [2008]).
Composta pelo estreante Ryan Amon, a trilha sonora foi lançada em agosto e está disponível na Amazon.
Tracklist:
1 - "Heaven and Earth"
2 - "Fire Up The Shuttle"
3 - "Unauthorized Entry"
4 - "Deportation"
5 - "Darkness"
6 - "Things to Come"
7 - "You Said You’d Do Anything"
8 - "A Political Sickness"
9 - "Arming Projectile"
10 - "Zero Injuries Sustained"
11 - "I’d Like Them Dead"
12 - "You Have No Idea"
13 - "The Raven"
14 - "Let the Girls Out"
15 - "I Don’t Want to Die"
16 - "Matilda"
17 - "Step Aboard"
18 - "Heading to Elysium"
19 - "Keep Them Busy"
20 - "When He Wakes Up"
21 - "We Do the Hanging"
22 - "Kruger Suits Up"
23 - "The Armory"
24 - "I’m Right Behind You"
25 - "Fire and Water"
26 - "The Gantry"
27 - "Breaking a Promise"
28 - "Elysium"
29 - "New Heaven, New Earth"
*Júlia Mariano é cofundadora das Organizações Morais & Mariano e vai escrever neste espaço toda quinta-feira (ou sexta).
Resenha: Franz Ferdinand – Right Thoughts, Right Words, Right Action
Há dez anos ouvimos falar de Franz Ferdinand e seu animado álbum de estreia que leva o nome do grupo. Junto com Keane e The Killers, os escoceses apareceram como novidade na época em que o hip-hop dominava as paradas e a cabeça dos jovens em 2003.
O Keane virou uma banda que não faz medo; o Killers quer dominar o mundo ao melhor estilo Queen. Já o Franz segue fazendo que sabe melhor: colocar todos para dançar. Se You Could Have It So Much Better, de 2005, é uma continuação do primeiro trabalho, Tonight: Franz Ferdinand, de 2009, carrega toques de eletrônico e é um disco muito interessante pela mudança de sonoridade.
Quatro anos depois do último álbum, a banda retornou com material inédito e lançou Right Thoughts, Right Words, Right Action, quarto LP em dez anos – média muito boa de um a cada dois anos e meio. O novo trabalho começa com a animada “Right Action”, colocando todo mundo para se mexer sem dó, nem piedade, logo de cara. “Evil Eye” aparece como a “Thriller” dos indies: assustadora, mas excelente para dançar – o clipe é uma bela homenagem aos filmes de terror B.
“Love Ilumination” é single e tem cara de canção que estará em um futuro Greatest Hits do FF certamente. Aqui, e nos outros discos, a destacar o riff criado para acompanhar o andamento. E nada de diminuir o ritmo na quarta música, e “Stand On The Horizon” poderia estar, tranquilamente, em Tonight..., já que é a mais eletrônica de todas as dez que estão no disco.
Primeira mais leve, “Fresh Strawberries” é uma balada com uma linha de baixo bem legal e segue bem calma – nem parece o Franz Ferdinand das primeiras músicas. O agito volta com “Bullet” e seu refrão que teima em não sair da cabeça mesmo uma semana após a audição de Right Thoughts... Outra que tem um solinho de guitarra bem legal é “Treason! Animals.”, que tem uma pegada diferente de todo álbum e tem uma cara sombria como “Evil Eye”.
Em “The Universe Expanded” temos algo muito do eletro-indie do LCD Soundsystem ao tunar a voz e colocar uma ou duas guitarras na batida, dando certo agito após o início mais calmo e denso. “Brief Encounters” lembra a trilha sonora de filme de terror B, mostrando que existe uma temática por trás do quarto álbum de estúdio da banda. “Goodbye Lovers & Friends” encerra o álbum de maneira melancólica, quebrando todo clima de festividade no início.
Duas coisas sobre este disco: a primeira é que o Franz Ferdinand descobriu a fórmula para agradar indies de todas as idades. Basta colocar quatro ou cinco músicas dançantes, umas baladinhas, refrão fácil e grudento em todas as canções e pronto, está tudo feito.
A segunda é que o bom Right Thoughts, Right Words, Right Action é tudo que a banda da Escócia sabe fazer de melhor. Ou seja, eles retornaram o ritmo dos dois primeiros álbuns. Para qualquer artista, mesmo feito com muita competência, repetir-se é uma armadilha perigosa, pois causa acomodação e limita-se apenas a um tipo de fã. E mais dois discos iguais, o Franz Ferdinand vira o AC/DC dos indies. Mas como eles não querem dominar o mundo como seus contemporâneos do Killers, nem perder a relevância como o pessoal do Keane, seguir fazendo o sabe, e sabendo das consequências, é sempre bom. Se é para ser pop dançante, que dancem, então.
Tracklist:
1 - "Right Action"
2 - "Evil Eye"
3 - "Love Illumination"
4 - "Stand On The Horizon"
5 - "Fresh Strawberries"
6 - "Bullet"
7 - "Treason! Animals."
8 - "The Universe Expanded"
9 - "Brief Encounters"
10 - "Goodbye Lovers & Friends"
Nota: 3,5/5
Download: Bixiga 70 - Bixiga 70
Basta clicar aqui para ter no seu aparelho de preferência o segundo disco do Bixiga 70. Você pode baixar de graça, comprar o CD e/ou LP. Olha que beleza.
Show completo: Alicia Keys - Rock in Rio (2013)
Setlist:
"Karma"
"You Don't Know My Name"
"Listen to Your Heart"
"A Woman's Worth"
"Un-Thinkable (I'm Ready)"
"Try Sleeping with a Broken Heart"
"Fallin'"
"I'll Be There for You / You're All I Need to Get By"
"When It's All Over"
"Limitedless"
"Unbreakable"
"Brand New Me"
"If I Ain't Got You"
"No One"
"New Day"
"Girl on Fire"
"Empire State of Mind, Part II: Broken Down"
Resenha: Pixies – EP-1
O Pixies é dessas bandas que a maioria das pessoas com mais de 25 anos gostam bastante. É alternativo, não é nada comercial e é música de verdade, com guitarras altas, baladas lindas e melodias inesquecíveis. Mas o destino é cruel, e a banda acabou no início dos anos 1990, bem no auge do grunge, para retornar apenas em 2003.
A falta de material acaba sendo um problema para bandas que retornam às atividades após longa pausa, pois é normal voltar e basear o repertório nos antigos sucessos, mas, como diria um amigo, sempre bate uma coceira para fazer material novo. E é aí que mora o perigo do fim do hiato.
Banda consagrada que retorna corre risco de ter uma pequena mancha na carreira de enormes sucessos, diferente de grupos como Mudhoney e Teenage Fanclub, que nunca pararam a carreira e continuam fazendo discos muito bons desde os anos 1980. E de maneira surpreendente, o Pixies lançou a excelente “Bagboy”, primeira canção do grupo em dez anos – até rolou a piada de que, nesse ritmo, o LP de inéditas sairia apenas em 2063.
Mas não foi isso que aconteceu e, mais uma vez do nada, a banda lançou EP-1, disco que sucede Trompe le Monde, de 1991. E sem Kim Deal, que deixou o grupo no início de julho para dedicar-se 100% ao Breeders, banda que também voltou depois de certo tempo de inatividade. O novo disco tem “Andro Queen” abrindo os trabalhos, canção que tem uma batida militar na bateria e é baseada toda no violão, e a voz distorcida cria todo um clima intimista, mas isso não ajuda a ligar o modo Pixies.
Segunda faixa, “Another Toe in the Ocean” tem um bom andamento, e isso mostra que o Pixies consegue construir boas melodias, porém ainda é muito abaixo do esperado. As coisas melhoram e muito em “Indie City”, e aqui temos o que há de melhor em uma das grandes bandas do underground. Já “What Goes Boom” lembra o que há de pior da atual momento do punk – a única coisa que vale a pena é a melodia, mais uma vez espetacular.
Esse EP do Pixies é decepcionante, para falar o mínimo. As letras são muito fracas, e a melodia é o que salva esse trabalho de ser um fracasso completo. Sempre existem dois caminhos para um retorno: ou você faz um álbum completo, ou faz trabalhos curtos. O Pixies optou pelo último e se deu muito, muito mal na escolha do repertório. Se Kim Deal deixou a banda por diferenças artísticas, dá para entender o porquê de ela ter saído. E ainda bem que ela saiu, pois EP-1 é um trabalho sofrível.
Tracklist:
1 - "Andro Queen"
2 - "Another Toe In The Ocean"
3 - "Indie Cindy"
4 - "What Goes Boom"
Nota: 1,5/5
Show completo: Muse - Rock in Rio (2013)
Setlist:
"Supremacy"
"Supermassive Black Hole"
"Interlude"
"Hysteria"
"Panic Station"
"Plug In Baby"
"Stockholm Syndrome"
"Monty Jam"
"Feeling Good"
"Follow Me"
"Liquid State"
"Madness"
"Time Is Running Out"
"Unnatural Selection"
"Agitated"
"Uprising"
"Starlight"
"Survival"
"Knights of Cydonia"
Muse e a tentativa de dominar o mundo
Discos para história: Krig-ha, Bandolo!, de Raul Seixas (1973)
A 16ª edição do Discos para história fala sobre o primeiro disco de Raul Seixas. Com grandes músicas, Krig-ha, Bandolo! mostrou ao Brasil a parceria entre o cantor e Paulo Coelho, rendendo boas músicas que ainda fazem sucesso 40 anos depois.
Bruce Springsteen e a crise no rock de verdade no Brasil
Bruce Springsteen é um dos maiores nomes do rock desde os anos 1970, quando resolveu deixar um pouco a raiz folk de lado para apostar em rock de protesto e melodias belíssimas. O resultado é que The Boss, como é conhecido, virou referência não só em composições, mas também em como angariar público para lotar apresentações.
4 em 1: Stone Gossard, The Civil Wars, Cold War Kids e Hugh Laurie
Nota: 3/5
Nota: 2/5
Documentário: The Clash - Audio Ammunition Documentary
O Google Play, conhecida loja online para ter apps para o sistema Android, colocou em seu canal no YouTube um documentário sobre a história do Clash. A única falha foi não ter colocado em um arquivo só. De resto, ficou bem legal.
Resenha: Arctic Monkeys – AM
Toda banda precisa mudar um pouco sua sonoridade, se não fica refém de um estilo. Sim, os fãs vão adorar, mas aposto que ninguém quer atingir apenas um tipo de pessoas – com raras exceções, claro. O Arctic Monkeys começou com tudo em Whatever People Say I Am, That's What I'm Not e Favourite Worst Nightmare, dois dos melhores discos do século 21, e provou aos desesperados por notícias do rock que ele estava são e salvo.
2 - "R U Mine?"
3 - "One for the Road"
4 - "Arabella"
5 - "I Want It All"
6 - "No. 1 Party Anthem"
7 - "Mad Sounds"
8 - "Fireside"
9 - "Why’d You Only Call Me When You’re High?"
10 - "Snap Out Of It"
11 - "Knee Socks"
12 - "I Wanna Be Yours"
Documentário: The Beatles - Magical Mystery Tour Revisited
Acabei de ver esse programa no Bis (88 Sky) e é sensacional. É a comemoração de um dos grandes filmes dos anos 1960, com participação de Paul, Ringo e outros integrantes do filme e da vida dos Beatles. Dá para compreender um pouco a época.
Magical Mystery Tour Revisited BBC Arena... por My_Beatles_Stuff
RIP Champignon (1978 - 2013)
Depois de Chorão em março, o Charlie Brown Jr. perdeu outro membro em seis meses. O baixista foi encontrado morto com um tiro na boca. Triste.
Discos para história: Secos & Molhados, do Secos & Molhados (1973)
Documentário: Bob Dylan - Another Self Portrait Documentary Short
Com a mudança de local, posso colocar mais coisas legais que o Wordpress me impedia. Uma delas são os vídeos do Vimeo, lugar em que achei um documentário sobre a nova coletânea do Bob Dylan, lançada no final do último mês e muito bem avaliada nos sites e revistas especializados.
Bob Dylan - Another Self Portrait Documentary Short from Columbia Records on Vimeo.
Premiações: Prêmio Multishow de Música Brasileira 2013
Antes de tudo, não vi boa parte do show de horrores por ter colocado no superjúri para acompanhar a interessante votação de Artista Revelação, Melhor Disco, Melhor Show e Nova Canção. Essa ideia de colocar dez pessoas para discutir a premiação na hora é a melhor coisa feita nesse tipo de entrega de prêmio nos últimos anos. E é interessante ver que são jurados bem distintos – desde gente que fala bem de todo mundo até pessoas que são críticas ao extremo.
Essa votação elegeu Carol Konka como Revelação, colocando de lado Clarice Falcão e Anitta, dois dos atuais hypes de 2013. Uma coisa bem interessante que o André Forastieri falou sobre a moça é que ela é a única a ter algo de música brasileira em seu disco, mesmo sendo bem mediano. E ainda acrescento: Anitta, se não pirar, vira a nova Claudia Leitte do funk da família brasileira socialmente aceitável, e Clarice Falcão, se não optar apenas na carreira de atriz, vira mais uma chata.
Depois do superjúri veio o martírio da parte final da premiação. Paulo Gustavo não é engraçado nem no Vai que Cola, quanto mais em um palco dividido por uma péssima Ivete Sangalo, que, vejam só, venceu na categoria Melhor Cantora. Isso mesmo, a apresentadora venceu. Pode até ser uma coincidência gigante, mas compromete, e muito, a credibilidade da cerimônia que não foi lá essas coisas.
Uma coisa clara: premiação que opta por deixar a decisão nas mãos do público está sujeita a ter o Luan Santana como melhor cantor, sendo que uma gralha com gripe canta melhor do que ele. Aliás, deixar essa decisão nas mãos dos fãs só mostra que ninguém deseja mesmo valorizar os melhores trabalhos ou a música, mas preferem ver artistas bombados vencendo. Isso é atrair audiência, que gera business, que gera exposição, que gera dinheiro para todos e aumentam os números – dinheiro, claro. Uma prova disso é Michel Teló ganhando prêmio. Quem é Michel Teló? O que ele fez fora cantar “Ai se eu te pego”? Nada de relevante, basicamente.
A música, mais uma vez, perdeu. Além disso, são raras as exceções de alguém que se posiciona sobre o momento ruim que a música de massa vive. Ninguém fala nada, tudo é lindo, maravilhoso e feliz. O horror, o horror. Enquanto isso, Naldo, Anitta e outros péssimos cantores vão enchendo os bolsos de dinheiro.
Bom mesmo foi ver Guilherme Arantes recebendo o prêmio de Melhor Disco. Condição Humana não é o melhor trabalho dele, mas é melhor ver alguém que ama a música vencendo do que outros que pisaram no palco. Gang do Eletro dividir o Melhor Show com Caetano Veloso também foi legal e mostra a força do tecnobrega entre os jurados – fora que Gang do Eletro é bem maneiro mesmo.
Outra coisa péssima: os shows. O único aceitável foi o feito por Criolo e Caetano Veloso, vejam vocês. O resto não serviu para nada, nem para distrair – o Twitter estava mais interessante. A plateia de famosos também estava ridícula, e foi a pior de todos os tempos.
O final ainda reservou um pesadelo: três músicas cantadas por Ivete Sangalo, Paulo Gustavo e as duas moças que estavam no palco para completar o cabide de emprego das piadas sem graça. O encerramento só mostrou o que foi a premiação no geral e, se for para ser assim, melhor fazer no Cine Joia no próximo ano. É mais digno.
Essa premiação foi tão cagada que qualquer coisa parece melhor, até mesmo o Creed. Esse Prêmio Multishow foi como uma mulher perder o salto, cair de cara no chão, perder um dente, ir ao dentista e ver que ele estava fechado, chegar em casa e perceber que está sem luz por ter esquecido de pagar a conta. Que mude tudo, menos o superjúri, deixa ele quieto. Afinal, entre tudo que foi dito em três horas, foi a única parte que valeu a pena para quem ficou ligado na internet. Pobre de quem viu apenas pela TV.
Confira os vencedores:
Melhor cantor
Luan Santana
Melhor cantora
Ivete Sangalo
Melhor grupo
Sorriso Maroto
Melhor música
Thiaguinho - "Buquê de Flores"
Melhor show
Paula Fernandes
Experimente
Oba Oba Samba House
Música-chiclete
Anitta - "Show das Poderosas"
Categorias do Júri Especializado
Novo hit
Mahmundi - "Calor do Amor"
Versão do ano
Bárbara Eugênia - "Por Que Brigamos" (versão original: Diana)
Melhor clipe
Anitta - "Show das Poderosas"
Música compartilhada
Metá Metá - "MetaL MetaL"
Categorias do Superjúri
Artista revelação
Karol Conka
Melhor disco
Guilherme Arantes - "Condição Humana"
Melhor show
Caetano Veloso - "Abraçaço"
Gang do Eletro - "Gang do Eletro"
Nova canção
SILVA - "Amor Pra Depois"











































