3 Dicas da Júlia: Filmes brasileiros


Mais um post da Júlia Gavillan aqui no blog, agora indicando três filmes brasileiros. O que acharam? Ela está no Twitter e no YouTube.

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"Bicho de Sete Cabeças"

Baseado no livro autobiográfico "Canto dos Malditos", escrito por Austregésilo Carrano Bueno, o drama conta a história de Neto, um jovem internado em um hospital psiquiátrico após o pai encontrar um cigarro de maconha em seu casaco. Hospitalizado contra sua vontade, Neto é enviado para uma instituição mental onde é submetido a situações abusivas com outros pacientes. Aos poucos, ele vai se tornando cada vez mais desequilibrado e emocionalmente frágil.

Dirigido por Laís Bodanzky, "Bicho de Sete Cabeças" é um dos filmes mais angustiantes que assisti na vida ao explorar os abusos sofridos pelos pacientes em hospitais psiquiátricos. O roteiro escrito por Luiz Bolognesi e a câmera de Bodanzky nos posicionam nesse ambiente sufocante focando no tratamento recebido pelos pacientes, evitando fazer uma análise profunda sobre qualquer doença psicológica. Talvez eu tenha visto "Bicho de Sete Cabeças" nova demais, mas a interpretação de Rodrigo Santoro nunca mais saiu da minha cabeça. Doloroso de assistir, mas fantástico.




"À Meia-Noite Levarei sua Alma"

Considerado o primeiro filme de terror nacional, "À Meia-Noite Levarei sua Alma" apresentou ao mundo um personagem que se tornou um patrimônio do gênero pelo mundo: Zé do Caixão. Lançado em 1964, a história segue o cruel e sádico Zé do Caixão, um coveiro temido e odiado pelos moradores de uma pequena cidade do interior. Obcecado em gerar um filho perfeito, o coveiro quer dar continuidade ao seu sangue e não hesita em torturar e assassinar mulheres e homens para alcançar seu objetivo. Uma das suas vítimas quer se suicidar com o intuito de regressar do mundo dos mortos e levar a alma de Zé do Caixão, mas cabe a uma cigana predizer um horrível castigo para ele.

É curioso como Zé do Caixão ganhou um caráter cômico com o passar dos anos, porque ele é um dos vilões mais horríveis que o cinema já viu. Talvez por ser cartunesco e fora do tom para os tempos, o personagem perdeu esse tom assustador original para boa parte do público, o que é uma pena.

Como muito da arte feita no Brasil, esse filme foi feito basicamente sem dinheiro com Mojica precisando vender suas próprias roupas para bancar o projeto e se endividando, precisando passar os direitos de distribuição para outras pessoas. Mas seu esforço criou o que se tornaria uma franquia com programas de televisão, quadrinhos e uma presença eterna no nosso imaginário.




"Cidade de Deus"

O melhor filme brasileiro já feito - sim - precisa ser visto. É só isso mesmo.



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