Mais um post da Júlia Gavillan aqui no blog, agora indicando três séries baseadas em fatos reais (todas da Netflix). O que acharam? Ela está no Twitter e no YouTube.
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"Mindhunter"
É sempre interessante vermos dramatizações de eventos que mudaram significativamente a sociedade. Baseado no livro homônimo de John E. Douglas, "Mindhunter" segue Holden Ford e Bill Tench, agente fictícios do FBI que entrevistam serial killers para inaugurarem um novo método de investigação criminal. Ao se aprofundarem na psicologia do assassino e apontarem patologias que a polícia ainda não conseguia entender, a série mostra os primeiros passos da criação dos perfis criminais, um trabalho bastante conhecido atualmente.
Produzida -- e parcialmente dirigida -- por David Fincher, a série tem uma história extremamente hipnotizante e existem dedos do diretor em episódios não dirigidos por ele. A cinematografia é completamente de Fincher e é fácil encontrar seus elementos usuais em todos os episódios. Além do roteiro redondo de Joe Penhall, "Mindhunter" é tecnicamente impecável e o design de som é um importante elemento narrativo. Talvez nunca exista uma forma de entender os motivos que levaram essas pessoas à fazer coisas horríveis, mas podemos ter uma melhor compreensão de como elas explicam esses crimes para si mesmas. Veja, porque a próxima temporada sairá já, já.
Clique aqui e ouça a trilha original, aqui para ouvir uma playlist com as músicas que tocam na série e aqui para resenha da trilha.
"Alias Grace"
Essa série foi uma imensa surpresa que pode ter passado despercebida no catálogo da Netflix. Baseado premiado romance de Margaret Atwood - sim, a escritora de "Conto de Aia" -, a história é inspirada em eventos reais que ocorreram no Canadá no século 19. Uma jovem imigrante irlandesa pobre de apenas 16 anos chamada Grace Marks foi condenada pelo assassinato do seu empregador e suspeita da morte de sua governanta.
Se em "Mindhunter" não existia o conceito de assassinos em série, a sociedade em Alias Grace não acreditava que uma jovem e bela mulher seria capaz de cometer um crime, principalmente um assassinato. O consenso era que mulheres eram consideradas frágeis, principalmente se fossem bonitas.
"Alias Grace" tem um texto impressionante e extremamente poderoso, marcado pelas narrações e histórias contadas pela própria Grace. O modo como ela descreve sua vida fala muito sobre patriarcado, violência de gênero, direitos de aborto, imigração e guerra de classes. É extremamente assustador ver como a protagonista -- e todas as outras personagens femininas -- sofreram abusos durante toda sua vida, e o roteiro de Sarah Polley se preocupa em focar na dinâmica de poder entre homens e mulheres e no ressentimento de anos e anos de influência masculina. Fantástica.
Clique aqui e ouça a trilha sonora.
"Narcos"
Provavelmente, "Narcos" é uma das primeiras grandes séries da Netflix. E eu definitivamente não preciso te explicar sobre a série, certo? Portanto, se você esteve em uma caverna nos últimos anos, só veja. Vai na fé.
Clique aqui para ouvir a trilha sonora da primeira temporada, aqui para ouvir os dois discos especiais, aqui para a trilha da terceira temporada e aqui para a resenha da trilha.
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