3 Dicas da Júlia: Cinebiografias


Mais um post da Júlia Gavillan aqui no blog, agora com dicas de cinebiografias. O que acharam? Ela está no Twitter e no YouTube.

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"Ray" (2004)

Sinceramente, não sei o que seria de "Ray" sem a melhor interpretação da carreira de Jamie Foxx. Essa cinebiografia segue um modelo mais tradicional: um personagem com origem humilde que alcança um patamar impressionante, acaba caindo em desgraça e consegue um retorno triunfal após sua redenção. Isso é ruim? Não, mas esse tipo de história precisa entregar algo que torne o filme inesquecível e Foxx se encaixa nessa categoria.

Evitando criar uma história que fugisse na idolatria ao ídolo, o diretor Taylor Hackford abordou todas as piores características da personalidade do músico, além de falar abertamente sobre o vício em heroína e sua negligência à família. Mesmo sem grandes surpresas narrativas, Ray é um ótimo filme que merece ser assistido e reassistido.




"Piaf: um Hino ao Amor" (2007)

Uma das cinebiografias mais marcantes que já vi, "Piaf: um Hino ao Amor" conta a história de cantora Édith Piaf, uma cantora nascida na pobreza e criada em um bordel que sempre sonhou em ser famosa.

Dirigido pelo francês Olivier Dahan, o longa traça sua vida e mostra suas alegrias, tristezas e desilusões até a prematura morte. Passando por seu envelhecimento precoce devido ao álcool e ao uso frequente de morfina, a história altera uma narrativa tradicional com métodos mais inovadores ao preferir não seguir uma ordem cronológica exata e explorar sua vida de um jeito diferente. Merecidamente vencedora do Oscar de Melhor Atriz no ano seguinte, Marion Cotillard entrega uma interpretação única e inesquecível da vida de uma das personalidades francesas mais conhecidas do mundo.




"Capote" (2005)

Ah, que saudade de Philip Seymour Hoffman...

Dirigido por Bennett Miller, "Capote" conta a história da criação do livro "A Sangue Frio" do autor Truman Capote. Na trama, o romancista lê a história sobre o assassinato de uma família do Kansas em um pequeno lugar em um jornal e decide cobrir essa história. Junto com sua amiga de infância Harper Lee, o autor ganha a confiança do agente responsável pela investigação. Durante o processo, Capote percebe que essa história pode se tornar um livro.

Além de explorar o arquétipo de intelectuais e artistas, "Capote" também conta com uma interpretação IMPRESSIONANTE - em letras garrafais mesmo - de Hoffman, um dos melhores autores da sua geração e que nos deixou cedo demais. O roteiro de Dan Futterman analisa como Capote se tornaria vítima da sua própria escrita por conta da relação que ele desenvolve com o assassino durante a investigação.

Miller ainda filmou mais duas cinebiografias após Capote, a fantástica "Moneyball" e a inacreditável "Foxcatcher".



Bônus: Veja "Touro Indomável". Beijos de luzzzzzzz.

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