Resenha: Travelin' Band: Creedence Clearwater Revival at the Royal Albert Hall, de Bob Smeaton

O Creedence Clearwater Revival está tão dentro da cultura e do estudo sobre a música feita no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, que as pessoas mal se lembram que a banda, com esse nome, estreou em 1967 e acabou em 1972. Mas cinco anos é tempo suficiente para fazer uma bonita história. E foi o que eles fizeram.

Narrado por Jeff Bridges e dirigido por Bob Smeaton, "Travelin' Band: Creedence Clearwater Revival at the Royal Albert Hall", disponível na Netflix, conta essa história focada em um objetivo: a famosa apresentação no Royal Albert Hall, em Londres, o momento da consagração de uma das maiores bandas do mundo no período.

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Com muitas imagens de arquivo e depoimentos da época de John Fogerty, Tom Fogerty, Stu Cook e Doug Clifford, o grupo tem a história contada, desde a formação e os primeiros nomes, a mudança definitiva para Creedence Clearwater Revival e o início das primeiras composições e o sucesso de algumas delas.

A viagem pela Europa traz um quarteto impressionado com os palcos e as pessoas. Era a primeira turnê internacional, fechada hit após hit chegar ao topo na parada americana, aliado com ótimos discos de estúdio - foram sete discos em cinco anos com esse nome.

Para deleite dos fãs, o show no Royal Albert Hall é mostrado na íntegra e é muito bonito ver as imagens tratadas e o som remasterizado. Ver e ouvir uma banda daquela época no auge da forma física e técnica é quase obrigação para qualquer fã de música. É de cair o queixo a qualidade deles no palco emendando uma música na outra sem parar.

Simples e objetivo, "Travelin' Band: Creedence Clearwater Revival at the Royal Albert Hall" ajuda a entender o meteoro musical formado por quatro músicos dos mais talentosos. É para ver mais de uma vez.

Avaliação: muito bom

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