Resenha: Dolly Parton - Here I Am, de Francis Whately

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Dolly Parton é uma das melhores e mais importantes compositoras da história dos Estados Unidos. Com uma carreira de mais de cinco décadas, ela conseguiu sobreviver nas mudanças da vida e, hoje, atingiu um novo público, admirada por artistas da nova geração e ainda é responsável por projetos de leitura para crianças e de vacina contra COVID-19.

Ela é incrível.

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No documentário "Dolly Parton: Here I Am", disponível na Netflix, ela, com ajuda de amigas, integrantes da banda e admiradoras, conta a própria história de luta e como conseguiu fazer carreira em um meio machista e de difícil crescimento. Ela trabalhou muito, se impôs pelo próprio talento e mostrou ser tão boa quanto qualquer um.

Parton tem uma vida pessoal tão discreta ao ponto de ninguém conhecer a cara do marido dela ou vê-la desmontada. Ao mesmo tempo em que mostra um profissionalismo exemplar, ela não dá brecha alguma para mostrar algo fora da persona criada para agradar aos fãs e evitar ao máximo qualquer polêmica.

Mas o foco é na música e é isso que vale a pena assistir. Parton compôs, até 2019, mais de três mil canções, entre elas "I Will Always Love You", "9 to 5" e "Jolene", alguns dos maiores sucessos dos últimos 50 anos — a primeira foi regravada por Whitney Houston para a trilha sonora do filme "O Guarda Costas", de 1992, e, conforme a própria Parton, a deixou milionária.

Se você quer conhecer a carreira de Dolly Parton e como ela virou esse verdadeiro fenômeno musical e uma filantropa de primeira, recomendo assistir "Dolly Parton: Here I Am", um documentário bem simples, recheado com imagens de arquivo e com depoimento de, entre outras pessoas, a atriz Jane Fonda. E se quiser saber mais sobre a vida dela, recomendo ouvir os discos.

Avaliação: bom