Resenha: Ratones Paranoicos - Por Trás das Câmeras, de Plástico


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As bandas argentinas são alvo de grande idolatria por parte do público local, basicamente formado por um bando de alucinados por música que fazem de qualquer show ou festival não apenas uma festa, mas algo único e inesquecível para eles e para os grupos.

Uma dessas bandas é o Ratones Paranoicos. Fundado em 1983, é considerado um dos grupos mais famosos e longevos da história do rock argentino. Em uma época em que a new wave dominava as paradas influenciava gente como Soda Stereo e outros, eles partiram para um estilo mais simples e direto, como o feito nos anos 1960.

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Dirigido por Plástico, dupla formada por Alejandro Ruax e Ramiro Martinez, "Ratones Paranoicos - Por Trás das Câmeras" conta a incrível história deles em um formato muito interessante: os integrantes e entrevistados surgem apenas com as vozes ao fundo. De resto, são imagens gravadas ao longo de quase 40 anos de carreira. E assim, são muitas imagens. Do início ao show de abertura para os Rolling Stones, eles têm muita história para contar.

Um grupo tão grande é marcado por grandes momentos, como o início e o sucesso, até as brigas que levaram ao rompimento não apenas pessoal, mas profissional entre Juanse, Maldito, Sarcófago e Roy. Dois grandes pontos positivos são o trabalho de pesquisa e edição, fundamentais na construção do enredo em quase 80 minutos de documentário.

O longa vale muito por valorizar o trabalho de arquivo da própria banda, além de mostrar como é possível fazer um bom documentário da maneira mais simples possível. E é ótimo conhecer cada vez mais a rica história do rock argentino, um dos melhores e mais criativos do mundo.

Avaliação: bom

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