Dois discos: At The Drive-In e Kasabian

Bandas veteranas lançaram novos discos no início de maio


At The Drive-In – In•ter a•li•a

Depois de 17 anos sem material inédito, o At The Drive-In retornou pela segunda vez na década para lançar In•ter a•li•a, o quarto disco de estúdio. É um disco estranho, sabe? Não estranho no sentido que geralmente falo aqui, quando quero falar de algo bem fora do comum, mas de algo preguiçoso, burocrático e fora do lugar. Parece que falta alguma coisa, e as coisas não fluem direito ao longo de pouco mais de 40 minutos de duração. "No Wolf Like The Present" e "Incurably Innocent" são os dois destaques do álbum por serem superior às outras. O resto é bem mais ou menos ou bem abaixo do esperado. Talvez seja a grande decepção desse primeiro semestre, principalmente de uma das bandas mais legais do final do século passado. Talvez seja esse o problema: o tempo. Sim, o tempo é cruel para todos nós. E será cruel com esse álbum, que, muito provavelmente, não sobreviverá a ele.

Nota: 2/5

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Kasabian – For Crying Out Loud

Quando o Kasabian anunciou disco novo, confesso que a expectativa era das mais baixas. Porque eles não conseguiram mostrar todo potencial deles 48:13 (2013), então o último registro em estúdio. Ao dar play em For Crying Out Loud e ouvir as duas ótimas "III Ray (The King) e "You're In Love With a Psycho", a esperança de uma retomada desse bom grupo renasceu. A primeira faixa é dançante e bem poderosa; a segunda é uma balada dançante das melhores compostas pelos ingleses – apesar de letra ser um pouco assustadora. Porém o disco fica irregular ao misturar canções boas e fracas. Ainda está longe dos melhores momentos do Kasabian, mas as duas faixas iniciais mostram uma banda das mais inspiradas. Tomara que eles acertem no próximo – sim, sou sempre otimista.

Nota: 3/5

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