Dez discos que completam 45 anos em 2016


O cinema ganhava o clássico Laranja Mecânica em 1971

Laranja Mecânica é um clássico do cinema. E os discos abaixo são clássicos da música, internacional ou brasileira. O reflexo da mudança geracional deu ao mundo novos grandes nomes e ótimos discos. Único ao vivo, o Concert for Bangladesh entrou por ser um momento histórico ao unir vários gênios por uma causa nobre. Claro que alguns ficaram de fora, então convido os leitores a comentarem (aqui ou nas redes sociais) quais poderiam ter entrado.


Hunky Dory, de David Bowie

O quarto trabalho de estúdio de David Bowie (1947 - 2016) abriu o caminho para o sucesso, principalmente da crítica, que ele teria nos anos seguintes. Aqui, podemos ouvir um pop refinado e cheio de referências, dois itens fundamentais para entender o cantor.


What's Going On, de Marvin Gaye

A obra-prima de Marvin Gaye (1939 - 1984) saiu em 21 de maio de 1971, foi bem recebido por público e crítica e mudou os rumos do R&B para sempre, colocando o cantor em um patamar acima dos outros até o trágico fim de sua vida.


Blue, de Joni Mitchell

Considerado um dos melhores discos da música popular dos Estados Unidos, Blue consolidou Joni Mitchell como uma das grandes compositoras de sua geração. Parte do trabalho nasceu depois do término do relacionamento com o então namorado - o cantor e compositor Graham Nash.


Jardim Elétrico, d'Os Mutantes

Ampliando ainda mais suas referências musicais, Os Mutantes abraçaram o soul e outros gêneros musicais de sucesso naquela início de década, mas sem abandonar o que havia sido feito antes. Isso gerou mais um ótimo disco deles - pelo menos cinco músicas foram gravadas para um disco a ser lançado no mercado europeu, mas o projeto foi abortado.



Master Of Reality, do Black Sabbath

O terceiro disco da formação original do Black Sabbath colocou os quatro caras de Birmingham em outro patamar. A grande curiosidade do trabalho: foi o primeiro top-10 do grupo nos Estados Unidos até o lançamento de 13 (2013).

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Songs Of Love And Hate, de Leonard Cohen

O ótimo disco de Leonard Cohen (1934 - 2016) teve a turnê europeia filmada pelo diretor Tony Palmer. O documentário Bird on the Wire só ganhou vida em 2010, mas é um dos melhores ao conseguir desnudar um dos grandes compositores dos últimos 50 anos.


Pearl, da Janis Joplin

Segundo disco solo de Janis Joplin (1943 - 1970), Pearl acabou sendo lançado postumamente. Todas as faixas foram gravadas pela cantora poucos dias antes de ela morrer após uma overdose de heroína e álcool. É o disco mais vendido de Joplin, sendo um dos grandes legados da jovem cantora.


The Concert For Bangladesh, de George Harrison & Friends

Muito antes do Live Aid existir, George Harrison e Ravi Shankar organizaram o primeiro grande show beneficente da história. Com o dinheiro revertido para os sobreviventes do genocídio ocorrido em março de 1971, em Bangladesh, o ex-beatle convidou amigos do calibre de Ringo Starr, Bob Dylan, Eric Clapton, Billy Preston e Leon Russell para duas apresentações históricas.


Roberto Carlos (1971), de Roberto Carlos

Encaminhando a carreira para virar um cantor de músicas românticas, Roberto Carlos mostrou que poderia buscar a vingança em um relacionamento ("Detalhes") ao mesmo tempo em que homenageava um exilado da ditadura ("Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos"). Um dos grandes discos brasileiros de todos os tempos.


Caetano Veloso (1971), de Caetano Veloso

O terceiro disco de estúdio de Caetano Veloso foi gravado em Londres e quase todo em inglês. Exilado pela ditadura militar (1964 - 1985), o cantor mostrou-se melancólico por estar fora de casa, mas, ainda assim, entregou um ótimo trabalho.

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