Resenha: Sophie Ellis-Bextor – Familia


Sexto registro em estúdio da cantora saiu na última sexta-feira (2)

Wanderlust, último trabalho de Sophie Ellis-Bextor, não impressionou muito e acabou no esquecimento. Mas, há poucos dias, a cantora lançou um novo trabalho – Familia. Segundo a cantora, este álbum, o sexto de sua carreira é bem diferente do anterior por ser mais introspectivo e reflexivo.

"Wild Forever" abre o disco dançante e cheia de efeitos eletrônicos, mas é bem questionadora sobre sentimentos e julgamentos. Mais profunda, "Death of Love" mostra outro caminho no disco e "Crystallise" é mais poética, na letra e na melodia, diminuindo um pouco o ritmo das coisas.

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A quarta faixa, "Hush Little Voices", fala sobre inquietude que beira o delírio em muitos casos. A influência da ópera aparece nos arranjos de corda de "Here Comes the Rapture", uma profunda e bonita canção. O agito retoma em "Come with Us", que mais soa uma canção de final de filme adolescente da Disney. Grudenta que só, faz seu serviço perfeitamente ao ficar na sua cabeça por algum tempo.

"Cassandra" fala sobre acreditar em alguém usando certo tom épico e "My Puppet Heart" é fraca e pouco acrescenta por trazer coisas já experimentadas antes. "Unrequited" fala de um amor que se foi e, neste caso, a cantora coloca todo sentimento para fora embalada por um arranjo de cordas muito bonito. A melancolia só aumenta em "The Saddest Happiness" e a simples "Don't Shy Away" tem o trabalho de encerrar o álbum.

No geral, esse registro é ligeiramente superior ao anterior, principalmente por ter canções que exploram melhor a voz de Sophie Ellis-Bextor ao longo de pouco mais de 45 minutos.

Tracklist:

1 - "Wild Forever"
2 - "Death of Love"
3 - "Crystallise"
4 - "Hush Little Voices"
5 - "Here Comes the Rapture"
6 - "Come with Us"
7 - "Cassandra"
8 - "My Puppet Heart"
9 - "Unrequited"
10 - "The Saddest Happiness"
11 - "Don't Shy Away"

Nota: 3/5



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