Melhores do ano 2015: 30 discos lançados no Brasil em 2015

Odair José - Dia 16


Há muito tempo não me empolgava tanto com um disco nacional como esse. Aos 66 anos, Odair José conseguiu colocar no mercado um dos melhores discos de sua carreira, aliando tudo que ele fez nos últimos 40 anos. É um dos grandes trabalhos nacionais de 2015, merecendo mais espaço nas rádios, programas de TV e tudo mais, porque agradará a todo tipo de público (clique aqui e leia a crítica completa).

Siba – De Baile Solto


Escrever sobre o novo disco do Siba foi a correção de um erro. Lançado no primeiro semestre, o disco só foi descoberto pelo editor deste blog por esses dias. Claramente, foi uma perda de tempo não ouvi-lo, porque é um dos ótimos trabalhos lançados no Brasil neste ano. E virou um dos preferidos da casa (clique aqui para ler a crítica completa).

Boogarins – Manual


O resultado desse novo disco do Boogarins é muito bom. Dentro do que a banda apresenta e gosta de fazer, eles fizeram um álbum excelente e colocaram o que têm de melhor. A psicodelia brasileira ganhou um nome de peso agora consumado. Que o Boogarins siga assim (clique aqui para ler a crítica completa).

Elza Soares – A Mulher do Fim do Mundo


A música brasileira vive um ano muito bom em 2015 e discos ótimos foram lançados. Estar em outubro e ainda ter a chance de ouvir um lançamento de Elza Soares é ainda melhor. E é ainda mais quando ela conseguiu canalizar toda sua experiência ao lado de uma boa geração de músicos, lançando um excelente álbum, não fugindo de quem ela é. Ao contrário, ela reafirmou sua posição como uma cantora muito acima da média, não importando o tipo de música que cante. A Mulher do Fim do Mundo não é apenas um disco, é um legado que ela deixa a todas as cantoras brasileiras (clique aqui e leia a crítica completa).

Black Alien – No Princípio Era o Verbo - Babylon by Gus, Vol. II



Toda vez que um retorno de um músico acontece, a tendência é ficar com o pé atrás com relação ao trabalho de inéditas que ele pretende lançar. Mas fiquem tranquilos, Black Alien não só fez um disco ótimo, leve e cheio de referências, como conseguiu aliar o melhor do passado e do presente do rap (clique aqui para ler a crítica completa).

Ana Cañas – Tô Na Vida


Ao final da audição desse álbum, a impressão é o amadurecimento de Ana Cañas. E não digo um amadurecimento como cantora, mas como mulher. Tocar em temas amorosos não é novidade na música, porém a forma de como se fala isso é que difere o disco bobinho romântico de algo adulto e feito para um público maduro. O segundo caso é o que acontece aqui, principalmente por trazer uma visão feminina de tudo que acontece nos dias atuais. Ainda assim, com alegrias e frustrações, a esperança continua firme e forte. É um ótimo recado, principalmente no tempo em que vivemos. É um álbum que não ficará datado. É um álbum excelente, no final das contas (clique aqui para ler a crítica completa).

Scalene - Éter



Realities shows musicais têm um papel fundamental para uma coisa: o esquecimento de todas as bandas que passaram por lá durante semanas. Se você não ganhar um tema de novela ou seu vocalista participar da Dança dos Famosos, você será esquecido rapidamente. No caso do Scalene, não deverá (ou deveria) ser assim. Eles fazem um pop gostoso, mesclam momentos pesados com leves e as letras são ótimas.

Bixiga 70 – Bixiga 70 III


Como um amante da chamada world music, fico muito feliz em saber que exista uma banda brasileira como o Bexiga 70. Pegar uma gama de influências, brasileiras e de fora, colocar tudo isso em prática e fazer um belo disco é trabalho para poucas pessoas. Escutem, esse álbum alegrará o dia de qualquer um (clique aqui para ler a crítica completa).

Jair Naves – Trovões A Me Atingir


Quando alguém muda muito, é difícil, às vezes, aceitar. Mas o caso de Jair Naves foi para melhor. Todas as influências foram bem colocadas e funcionam muito bem nesse segundo trabalho solo. A voz, então, nem se fala. De longe, ele é o melhor cantor dessa nova geração. E, além disso, as composições falam por si só – elas merecem ser ouvidas, não explicadas (clique aqui e leia a crítica completa).

Rodrigo Ogi – Rá!



Uma pena mesmo que não houve tempo hábil para escrever mais sobre esse disco, um dos melhores lançados no Brasil em 2015. Letras, batidas e participações especiais, tudo colabora para mostrar quem é Rodrigo Ogi.

Lucas Vasconcellos – Adotar Cachorros
Supercordas – Terceira Terra
Fábio de Carvalho – Tudo em Vão
Dônica – Continuidade dos Parques
BNegão e Seletores de Frequência – Transmutação
BIKE – 1943
Mariana Aydar – Pedaço Duma Asa
Cidadão Instigado – Fortaleza
Phillip Long – Zeitgeist
Cabaret – A Paixão Segundo Cabaret
Dead Fish – Vitória
Gui Amabis - Ruivo em Sangue
Sara Não Tem Nome – Ômega III
Quarto Negro – Amor Violento
Bárbara Eugenia – Frou Frou
Acho Melhor Não – III
Emicida – Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa
Macaco Bong – Macumba Afrocimética
Pélico – Euforia
Ava Rocha – Ava Patrya Yndia Yracema

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