Resenha: Yuck – Stranger Things


Grupo ficou três anos sem lançar material inédito

Os ingleses do Yuck têm uma discografia muito interessante e bem linear. Se o primeiro disco, que leve o nome da banda, é bom, o segundo conseguiu manter o nível. Três anos depois de Glow & Behold, eles retornam com um novo trabalho de inéditas: Stranger Things.

"Hold Me Closer", primeira canção do disco, começa com uma guitarra forte no refrão, mas, de maneira geral, é bem leve e serena – lembrando alguns dos melhores momentos do Wilco. "Cannonball" é agitada, veloz e muito boa para quem gosta desse tipo específico de música. São duas boas faixas para iniciar o álbum.

O ritmo é reduzido em "Like a Moth", quando o teclado e uma melodia mais serena ao fundo dominam completamente a cena. Simples, ela é bem competente para manter o ouvinte atento na sequência do disco, que segue com a agitada "Only Silence", quase country à la Wilco mais uma vez. E a faixa-título é uma balada acústica legal o suficiente para agradar a todo tipo de gente.

"I'm OK" tem uma linha de baixo bem audível para quem gosta do instrumento, mas não tem nada de muito mais interessante que isso. A voz da baixista Mariko Doi garante a "As I Walk Away" um tom muito melancólico no andamento sereno da melodia. Uma das melhores do disco, certamente, e "Hearts in Motion" é regular o suficiente para não matar o clima da anterior.

Pendendo para um shoegaze, "Swirling" é muito bonita em sua forma e no conteúdo apresentado ao ouvinte. A simples "Down" e a longa "Yr Face" encerram o disco. Não é um trabalho incrível, porém é bom para ouvir e deve agradar muita gente pela competência em fazer o ouvinte sempre querer ir para próxima faixa.

Tracklist:

1 - "Hold Me Closer"
2 - "Cannonball"
3 - "Like a Moth"
4 - "Only Silence"
5 - "Stranger Things"
6 - "I'm OK"
7 - "As I Walk Away"
8 - "Hearts in Motion"
9 - "Swirling"
10 - "Down"
11 - "Yr Face"

Nota: 3/5



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