Álbuns de estúdio: Muse


Perto de lançar seu mais novo disco de estúdio, o Muse está no mercado musical desde o final dos anos 1990. Com o passar dos anos, claramente Matthew Bellamy, Christopher Wolstenholme e Dominic Howard vêm refinando seu som para grandes apresentações.


Showbiz (1999)

Os refrãos épicos já existiam no primeiro disco do Muse, além do estilo conhecido da banda de conseguir trabalhar bem as melodias. Comparado com o Radiohead, não é nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Showbiz não tem nenhum grande destaque, mas acabou sendo uma boa maneira de mostrar serviço em um primeiro disco.

Nota: 3/5



Origin of Symmetry (2001)

Uma natural evolução do trabalho anterior, Origin of Symmetry é um álbum muito bonito. Do início ao fim, o Muse conseguiu inserir boas melodias em letras dramáticas e cheias de momentos altos, propícios para apresentações nas chamadas arenas. Aqui já era clara a ambição deles: chegar ao nível de outros gigantes da música.

Nota: 4,5/5



Absolution (2003)

Com uma temática mais pesada (religião e apocalipse), o Muse conseguiu, neste disco, fazer seu grande sucesso ("Stockholm Syndrome"). Também aqui, além de aliar o tipo de música que a banda está acostumada a fazer desde o primeiro álbum, há uma pegada mais pesada – o aumento do volume dos instrumentos é nítido.

Nota: 3,5/5



Black Holes and Revelations (2006)

Aqui, finalmente, o Muse conseguiu dar uma pegada mais pop às suas canções. O resultado foi muito bom, construindo um dos bons discos dos anos 2000. Black Holes and Revelations, definitivamente, colocou a banda nos trilhos do sucesso mundial, dando base para suas turnês gigantescas e cheias de elementos nos grandes estádios.

Nota: 4/5



The Resistance (2009)

Talvez pelas canções grudentas, esse é o disco do Muse que mais ouvi nos últimos anos. Com seu ar de ópera-rock-progressivo, The Resistance é um trabalho muito bonito e interessante de se ouvir do início ao fim – as três primeiras canções estão entre as melhores da banda. E foi aqui que eles começaram o projeto de virar uma espécie de mistura entre U2 e Pink Floyd.

Nota: 4/5



The 2nd Law (2012)

Por quilômetros de distância, muitos mesmo, é o pior disco da carreira do Muse. Essa vibe épica do Queen, momentos melancólicos do U2 e pitadas de Coldplay não deu certo. É deplorável como uma banda de potencial enorme tenha se sujeitado a fazer um trabalho tão ruim.

Nota: 1,5/5


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