Duas críticas: Rival Sons e Patrick Shiroishi

Rival Sons - "Lightbringer"

Dentre as bandas de rock de sucesso recente, o Rival Sons é uma das melhores e mais ousadas. Em "Lightbringer", segundo álbum lançado no ano, eles avançam ainda mais na sonoridade com uma mescla de canções longas e reflexivas (caso da faixa de abertura chamada "Darkfighter", nome do disco anterior) e um repertório puxado pelo uso da guitarra em refrões explosivos e cheios de energia. Em exatos 33 minutos e 33 segundos, o novo trabalho de estúdio ajuda a entender os motivos de quem os ouve uma vez não para jamais. É mais um disco acima da média para conta.

Avaliação: muito bom

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Patrick Shiroishi - "I was too young to hear silence"

Filho de japoneses e nascido nos Estados Unidos, o saxofonista Patrick Shiroishi faz de "I was too young to hear silence" um grande experimento musical de pouco menos de 40 minutos de duração feito apenas com um Glockenspiel, um saxofone, dois microfones e um gravador. Tudo isso feito em um único take de forma improvisada. Com muitos momentos reflexivos, o trabalho também ganha o ouvinte nos momentos de puro silêncio, quando é possível ouvir uma agulha cair no chão. O terceiro álbum de estúdio de Shiroishi é a prova que não existe certo ou errado na música, mas apenas uma conexão profunda com aquilo que o músico deseja apresentar e o público gosta de sentir.

Avaliação: muito bom

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