Duas críticas: Caroline Polachek e Julie Byrne

Caroline Polachek - "Desire, I Want to Turn Into You"

Caroline Polachek não é uma novata na música, mas acertou precisamente em "Desire, I Want to Turn Into You", quarto trabalho de estúdio da carreira. Inspirado nas canções dançantes do início dos anos 2000, o trabalho coloca a cantora em uma boa posição ao mostrar capacidade, ao lado dos ótimos colaboradores, em escrever canções grudentas e cheias de estilo, com destaque para "Welcome To My Island", "I Believe", "Fly To You", "Butterfly Net" e "Billions".

Avaliação: muito bom

Veja também:
Crítica: Bethany Cosentino - Natural Disaster
Crítica: Bob Dylan - Shadow Kingdom
Crítica: Blur - The Ballad of Darren
Resenha: Palehound - Eye on the Bat
Resenha: Snõõper - Super Sn​õ​õ​per
Resenha: Él Mató a un Policía Motorizado - Súper Terror

Estou no Twitter e no Instagram. Ouça o podcast, compre livros na Amazon e fortaleça o trabalho do blog!

Julie Byrne - "The Greater Wings"

A morte do produtor, colaborador e amigo de longa data, Eric Littmann, aos 31 anos, colocou a vida da cantora Julie Byrne sob uma nova ótica. Foi com esse pensamento que ela escreveu, gravou e lançou as canções de "The Greater Wings", terceiro disco de estúdio da carreira. Misturando sintetizadores, arpas e conjunto de cordas ao lado mais simples da música, ela apresenta músicas etéreas, melancólicas e profundas sobre a vida, esse tema tão universal e, ao mesmo tempo, tão único na música. Nesse novo trabalho, ela desabrocha como compositora e mostra que pode fazer voos mais altos na carreira.

Avaliação: ótimo