Resenha: Deafheaven - Infinite Granite


Da nova geração de bandas pesadas, sem dúvida alguma, o Deafheaven é das melhores por conseguir hipnotizar os ouvintes por longo tempo nos álbuns de estúdio e nas apresentações. Com a influência do metal nos primeiros trabalhos, o grupo se consolidou facilmente no cenário. Mas, para "Infinite Granite", eles decidiram partir para o shoegaze.

O subgênero fez bastante sucesso nos anos 1990 com o My Blood Valentine sendo o grupo de mais sucesso. O novo trabalho da banda americana começa, como todos os outros, criando um clima para o ouvinte. Nesse caso, é algo mais melódico e menos pesado. Até causa estranhamento, mas é um convite a seguir a audição.

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Uma canção surpreendente é "Great Mass of Color". Se comparada com algumas das canções lançadas por eles ao longo dos anos, é praticamente uma música da Xuxa. Dentre os destaques do álbum, estão e "Neptune Raining Diamonds" "Lament for Wasps", duas que poderiam ser uma só com bastante facilidade.

Como sempre, é um disco longo e é sempre bom ouvir trabalhos do tipo com bastante calma e atenção, de preferência sem outras distrações. E, assim, é possível concluir que falta algo nesse álbum para pegar o ouvinte de jeito. Mais melódico do que os anteriores, "Infinite Granite" tem poucos momentos de peso, que fazem falta no contexto geral.

Uma nova abordagem é sempre bem-vinda, ainda mais em uma banda criativa e instigante como o Deafheaven. Agora, o qual será o futuro, só eles podem responder.

Tracklist:

1 - "Shellstar"
2 - "In Blur"
3 - "Great Mass of Color"
4 - "Neptune Raining Diamonds"
5 - "Lament for Wasps"
6 - "Villain"
7 - "The Gnashing"
8 - "Other Language"
9 - "Mombasa"

Avaliação: bom

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