Dois discos: Kate Nash e Eleanor Friedberger

Cantoras disponibilizaram novos trabalhos recentemente


Kate Nash – Yesterday Was Forever

Da geração de cantoras britânicas surgidas no final da última década, Kate Nash foi a única a manter certa linha em seus discos – mesmo dentro de certa irregularidade. Sucessor de Girl Talk (2013), Yesterday Was Forever é mais um trabalho de Nash que tem músicas empolgantes ("Life in Pink", "Take Away", "Karaoke Kiss" e "To the Music I Belong"", mas outras nem tanto. São 14 faixas espalhadas em pouco mais de 50 minutos, então há o risco de nem tudo sair da melhor maneira possível. Mais curto e com escolhas mais certeiras, ela teria uma chance maior de conseguir algo mais consistente em sua curta discografia.

Avaliação: regular

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Eleanor Friedberger – Rebound

É difícil música pop atual de boa qualidade. Salvo um ou outro, a maioria apela para o que há de mais fácil em arranjos e letra. Ainda bem que Eleanor Friedberger conseguiu entrar no grupo das exceções em Reboud, quarto disco de estúdio da carreira. Algumas faixas têm uns arranjos bem diferentes, mas nada que espante quem não conhece a cantora. "Everything", "Make Me A Song", "Nice to be Nowhere", "Are We Good" e "Role of Action" (essa última mais experimental) são os destaques de um álbum muito bom em que Friedberger mostra enorme potencial.

Avaliação: muito bom


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