Não demorou para os fãs e críticos colarem o selo "empolgou" na hipotética banda
O fim da última semana e o início dessa foram movimentados para os fãs de Rush. Muitas notas saíram sobre uma hipotética notícia dada pelo jornalista Eddie Trunk sobre o fim do Rush como conhecemos e o início de um projeto chamado Lee Lifeson Project, montado pelo baixista Geddy Lee e o guitarrista Alex Lifeson. Não demorou muito até sair outra nota na 'Ultimate Classic Rock' fazendo uma lista de 24 potenciais bateristas para essa nova banda.
Tudo não passou de um engano, desmentido pelo próprio Trunk horas depois no Twitter. Mas já era tarde. Formações já estavam sendo discutidas, bateristas estavam sendo encaixados e descartados com imensa velocidade. Mesmo não sendo uma notícia verdadeira, só o fato de um rumor ganhar proporções imensas entre fãs e jornalistas só mostra o tamanho do Rush.
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O último show foi em 2015 na turnê comemorativa dos 40 anos da banda. E o fim, ainda não anunciado oficialmente, tem um "culpado": o baterista Neil Peart. Em uma entrevista no final de 2016, ele contou que a filha, quando questionada sobre a profissão do pai, solta um "baterista aposentado". Peart passou por poucas e boas quando perdeu a filha e a mulher em um período muito curto de tempo, e o retorno aos palcos foi um processo demorado por parte dele.
Agora, quase 20 anos depois dos trágicos acontecimentos que o levaram a sair de moto pelo mundo (e a contar a história em um livro), ele está casado novamente e com uma filha pequena. Aliado com uma tendinite crônica que o faz ter muitas dores ao fim das apresentações, Peart não sente a menor vontade de retornar aos palcos para mais uma turnê com o Rush. E é perfeitamente compreensível.
Peart tem uma chance de recomeçar a vida, de ter a chance de aproveitar tudo o que ele não conseguiu com a primeira mulher e a filha. São quase 50 anos de Rush e imagino que o trio se goste muito para estar junto por tanto tempo, mas há mais coisas muito mais importantes do que uma banda de rock tocar em arenas lotadas.
Será uma pena se o fim do Rush acontecer sem uma despedida para esse monstro da bateria chamado Neil Peart. E se acontecer mesmo, tomara que Lee e Lifeson montem uma banda para seguir até quando der.
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