Dez discos que completam 40 anos em 2016


Há 40 anos, começava a história de Rocky Balboa nos cinemas

Se Silvester Stallone mostrava todo talento como roteirista no primeiro filme da saga Rocky, os dez álbuns abaixo também mostravam o talento dessas bandas, cantores e cantoras. Como sempre, as escolhas dos discos são feitas por importância e relevância naquela cenário musical. Claro que muitos outros ficaram de fora, então convido vocês a comentarem (aqui ou nas redes sociais) quais poderiam ter entrado. Vamos trocar uma ideia.


Hotel California, do Eagles

O disco explodiu por conta da faixa título, hoje um clássico da música mundial. "Hotel California" deu ao Eagles o sucesso e o reconhecimento mundiais necessários para conhecê-los. Vale dar uma ouvida no trabalho na íntegra - há canções e elementos musicais dos mais interessantes lá.


2112,  do Rush

O primeiro auge do Rush chegou em 1976, precisamente no lançamento de 2112. O trabalho de composição do baterista Neil Peart estava mais afinado do que nunca, porém o guitarrista Alex Lifeson e do baixista Geddy Lee também estava em alto nível. A grande obra-prima da banda nascia para colocar o rock progressivo em outro nível.


Desire, de Bob Dylan

Desire é um bom disco de Bob Dylan, mas, por ser julgado como longe de seus melhores momentos, acaba não sendo ouvido com a devida atenção. Logo de cara, é possível destacar a faixa de abertura "Hurricane" sobre o boxeador Rubin "Hurricane" Carter, acusado e condenado por triplo assassinato. A popularidade da canção acabou ajudando Carter a ser solto 18 anos depois de seu julgamento.


Songs in the Key of Life, de Stevie Wonder

Não poderia falta um dos grandes trabalhos da carreira de Stevie Wonder. O LP duplo mudou o patamar desse então garoto prodígio. De revelação a um dos grandes nomes do R&B na história: o que esse homem fez aos 26 anos não é para qualquer um.


Destroyer, do Kiss

Depois do clássico Alive! (1975), em que mudou todos os conceitos sobre como gravar um disco ao vivo, o Kiss foi olhado de outra maneira por parte de público e crítica. E eles vieram com uma pedrada em estúdio no ano seguinte: Destroyer é um dos melhores álbuns do grupo e um dos melhores da história do hard rock.

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África Brasil, de Jorge Ben

O 14º disco da carreira de Jorge Ben, ainda sem o Jor, serviu para consolidar a guitarra como principal instrumento de trabalho. Além disso, ele foi ainda mais fundo na fusão entre a música africana, a brasileira e elementos do R&B e soul dos Estados Unidos. A união rendeu um dos melhores trabalhos lançados em solo brasileiro.


Boston, do Boston

O primeiro disco Boston conseguiu quebrar vários parâmetros da indústria nos Estados Unidos, porque pouca gente esperava os números absurdos desse álbum. Virou uma das estreias mais bem sucedidas da história, tornando-se fundamental para entender os anos 1970 e todas as suas nuances.


The Runaways, das Runaways

A estreia das Runaways está longe de ser brilhante, porém, no auge do punk, uma banda composta apenas por garotas era algo raro. Muito mais do que o disco em si, o trabalho vale como estreia da guitarrista Joan Jett - única integrante a ter uma carreira sólida e de sucesso depois do encerramento das atividades.


Cartola II, de Cartola

Um ano antes, Cartola havia lançado o primeiro disco de estúdio. Foi bem. O segundo foi ainda melhor e serviu para mostrar o talento dele como compositor. "As Rosas não Falam" e "O Mundo É um Moinho" tornaram-se clássicos do samba brasileiro instantaneamente.


Estudando O Samba, de Tom Zé

Muito mais do que redescoberto recentemente, Tom Zé fez muito pela música brasileira em quase 50 anos de serviços prestados. Estudando o Samba passou anos fora da catálogo e desprezado. Ainda bem que no meio do caminho havia um David Byrne para mostrar como o Brasil perdeu tempo deixando Tom Zé de lado.

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