Dois discos: Shy Boys e Mitski

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Shy Boys – "Bell House"

Do Kansas, nos Estados Unidos, o Shy Boys retoma uma fórmula muito usada nos primórdios do rock: discos de curta duração. No caso aqui, são dez faixas distribuídas em pouco mais de 22 minutos em que o resultado é um disco que mescla melancolia e animação na mesma proporção. É como se Crosby, Stills & Nash tivessem montado o trio em 2018 depois de terem fracassado como YouTubers. Os destaques são "Tragic Loss", "Evil Sin" e "Something Sweet" em que o arranjo se sobressai em um disco bonito.

Avaliação: bom

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Mitski – "Be The Cowboy"

De cara, é bom salientar que a nippo-americana Mitski é uma Lana Del Rey que sabe o que quer da vida. E isso é bom, principalmente quando está no quinto disco de estúdio. “Be The Cowboy” brinca com o experimental ("Geyser"), com o industrial ("Why Didn't You Stop Me), balada romântica ("Lonesome Love"), o dançante “Nobody) e a melancolia ("A Horse Named Color Aid"). É um trabalho que acaba impressionando pela boa produção e como todas as faixas acabam se conectando de alguma forma, mesmo de estilos diferentes. É uma das boas surpresas desse ano.

Avaliação: ótimo


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