Resenha: The Naked and Famous – Simple Forms


É o terceiro disco de estúdio da banda neozelandesa

Das novas bandas surgidas no fim da primeira década dos anos 2000, o Naked and Famous é uma das mais interessantes de se acompanhar. A estreia aconteceu no excelente Passive Me, Aggressive You (2010), sendo o single "Young Blood" uma das boas músicas no período. O "apenas" bom In Rolling Waves (2013) manteve os neozelandeses em uma boa posição para o terceiro disco, Simple Forms, lançado no final da última semana. Tudo isso liderado pela ótima vocalista Alisa Xayalith.

Quem conhece a banda não estranha o início de "Higher", embalado por uma batida mais leve até chegar ao momento de explosão no refrão. Para quem não conhece, muito da força da banda está nisso. E o vocal leve de Xayalith ajuda muito. Se "The Water Beneath You" está muito mais para eletrônico do que qualquer outra coisa, "My Energy" tem uma melodia mais suave e o vocal do guitarrista Thom Powers é o principal.

Veja também:
Resenha: Green Day – Revolution Radio
Resenha: Lewis Del Mar – Lewis Del Mar
Resenha: Kaiser Chiefs – Stay Together
Resenha: Opeth – Sorceress
Resenha: Bob Weir – Blue Mountain
Resenha: Bon Iver - 22, A Million
Resenha: Regina Spektor – Remember Us to Life

Outra de refrão grudento, "Last Forever" tem chance de fazer enorme sucesso nas pistas de dança por aí. "Losing Our Control" e "Backslide" formam a sequência mais difícil de ouvir pela melancolica nelas. Apesar de usarem os mesmos recursos das anteriores, há um quê mais triste, mais denso, nelas. "Laid Low" tem uma cara de sucesso absurdo, até por usar uma fórmula parecida com "Young Blood". Ela gruda na cabeça como chiclete.

"The Runners" e "Falling" também entram no hall das melancólicas. E poucas pessoas vão reparar, mas "Rotten" é uma das boas músicas lançadas nesse ano. A bonita letra casou muito bem com a escolha dos efeitos e da batida, apontando um caminho interessante para eles no futuro. Tomara que venham mais músicas assim.

Simple Forms é um disco menos impactante do que o primeiro e um pouco abaixo da qualidade do segundo, mas, ainda assim, é bom. A força da banda está aqui e também tem um pé no experimental, principalmente na última faixa. Dá para ouvir e curtir numa boa.

Tracklist:

1 - "Higher"
2 - "The Water Beneath You"
3 - "My Energy"
4 - "Last Forever"
5 - "Losing Our Control"
6 - "Backslide"
7 - "Laid Low"
8 - "The Runners"
9 - "Falling"
10 - "Rotten"

Nota: 3/5




Gostou do post? Compartilhe nas redes sociais e indique o blog aos amigos!