Resenha: Opeth – Sorceress


Banda explora novas sonoridades em novo disco de estúdio

Para desgosto dos fãs mais fervorosos do heavy metal, o Opeth continua na sua caminhada experimental. Se em Pale Communion tudo ainda era tratado como algo passageiro, Sorceress mostra que a banda está disposta a ampliar ainda mais seus horizontes. Liderada por Mikael Åkerfeldt, os suecos não têm medo de colocar a mão na massa em busca de novos rumos e sonoridades. "A Fleeting Glance" e "Era" são duas do rock progressivo de bom nível; "Will O the Wisp" é um folk; "Chrysalis" coloca peso nos vocais e nos instrumentos, ficando bem próximo do heavy metal; "The Seventh Sojourn" tem uma mistura ótima de elementos da música indiana. Se muitos dos fãs antigos da banda lamentam o rumo tomado, quem gosta de world music ganhou o Opeth como companhia. Sorceress aponta um caminho interessante para uma banda que não se acomodou na base de fãs e resolveu arriscar e diversificar o próprio som.

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Tracklist:

1 - "Persephone"
2 - "Sorceress"
3 - "The Wilde Flowers"
4 - "Will O the Wisp"
5 - "Chrysalis"
6 - "Sorceress 2"
7 - "The Seventh Sojourn"
8 - "Strange Brew"
9 - "A Fleeting Glance"
10 - "Era"
11 - "Persephone (Slight Return)"

Nota: 4/5



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