Dois discos: Hurray For The Riff Raff e Brian Jonestown Massacre

Álbuns de estilos completamente diferentes foram lançados com poucos dias de diferença


Hurray For The Riff Raff – The Navigator

Fazer um pop de consumo fácil não é das coisas mais fáceis, porque, não basta apenas lançar músicas decoráveis e de fórmulas previsíveis, precisa ser bom. O Hurray For The Riff Raff consegue fazer isso muito bem em The Navigator, sexto álbum de estúdio, pois conta com uma banda muito inspirada para seguir a vocalista e rosto do grupo Alynda Segarra. De cara, é possível destacar a leve, mas de temática poderosa ao mostrar com a é difícil a vida na cidade, "Living in the City". Mais na parte final, a faixa título e a profunda, e melhor do álbum, "Pa'lante" são os destaques. Mas não se prenda a elas, ouça o disco inteiro. É desses que dá gosto de ouvir do início ao fim.

Nota: 4,5/5

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The Brian Jonestown Massacre – Don’t Get Lost

Anton Newcombe é o responsável por dar vida ao Brian Jonestown Massacre, com 17 discos lançados em 20 anos – um ritmo alucinante para um compositor. Nem bem esfriou o lançamento de Third World Pyramid, de 2016, e ele já vem com um novo trabalho: Don’t Get Lost traz todas as influências possíveis da música em um único álbum e nenhuma faixa se parece com a anterior, mas, por incrível que possa parecer, tudo fica muito coeso quando se ouve o trabalho do início ao fim. "Open Minds Now Close", "UFO Paycheck" e "Ich Bin Klang" são os principais destaques desse disco que mostra exatamente como funciona a cabeça maluca de Newcombe.

Nota: 3,5/5

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