Duas críticas: Bill Ryder-Jones e Sprints

Bill Ryder-Jones - “Iechyd Da”

Com quase duas décadas de carreira, Bill Ryder-Jones investiu os últimos anos na carreira solo e conseguiu algum sucesso. Cinco anos após o último lançamento de inéditas, ele volta com “Iechyd Da”. O quinto disco de começa com um sampler de “Baby”, de Caetano Veloso, e eu tive que voltar duas vezes até entender que era isso mesmo. O desenvolvimento do trabalho passa por essa ideia melancólica, em faixa muito tocantes e profundas. O retorno dele não poderia ser melhor ao conseguir apresentar ao mundo canções tão bonitas.

Destaques: “A Bad Wind Blows in My Heart Pt. 3” “If Tomorrow Starts Without Me”, “This Can't Go On” e “It's Today Again”.

Avaliação: ótimo

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Sprints - “Letter to Self”

Uma banda iniciante em tempos de serviços de streaming e rede sociais precisa trabalhar dobrado para atingir um público fora da própria bolha/cidade. É uma tarefa árdua e cansativa, fazendo com que muitos larguem antes mesmo de começar. Por isso, é importante também contar com a sorte. Foi com essa sorte que acabei batendo o olho no Sprints, banda de Dublin, na Irlanda, que lançou recentemente o álbum de estreia chamado “Letter to Self”. Empolgante do início ao fim, mostra como o rock de garagem ainda é importante para criação de bandas de rock. No caso deles, liderados pela vocalista Karla Chubb, é como se o Garbage e o Idles tivessem um filho.

Destaques: “Heavy”, “Adore Adore Adore”, “Literary Mind” e ”A Wreck (A Mess)”.

Avaliação: ótimo

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