Depois de iniciar a série em Chicago (clique aqui e saiba mais), o Foo Fighters gravou o segundo episódio em Washington D.C, a capital dos Estados Unidos. E lá, as maiores influências da banda estão bem representadas.
Washington D.C, por ser a capital, acabou sendo um poço da influência política para as bandas. Os anos 1960 e 1970 foram muito duros para população, principalmente pela luta contra a segregação racial e a favor dos direitos humanos. Foi nesse clima que a música local, seja punk ou R&B, cresceu e se desenvolveu.
A música negra é representada com Duke Ellington no início, mas o que pega mesmo é quando Dave Grohl entrevista e conta a história do Trouble Funk, banda de R&B local que fez muito sucesso no underground dos anos 1970. A figura do vocalista e baixista Big Tony Fisher impõe respeito ao falar sobre as dificuldades daquela época.
Como no primeiro episódio, Grohl usa muito de suas histórias pessoais de pano de fundo para falar de suas bandas favoritas – o vocalista do grupo cresceu na cidade e o baixista Nate Mendel é da cidade. Na verdade, um homem é exaltado como um dos grandes nomes da cena punk da capital: Ian MacKaye.
MacKaye é baixista, guitarrista, vocalista, produtor, dono da Dischord Records, ex-membro do Minor Threat e a cara do Fugazi. Ele conta diversas histórias sobre a cena local e de como ela se desenvolveu na base do “faça você mesmo”. Outro cara fundamental é Don Zientara, o produtor da maioria dos trabalhos das bandas punks da cidade. Aliás, é no estúdio dele que o Foo Fighters grava o single que aparece no final do episódio. Por parte de Grohl, o grande homenageado é o Bad Brains, grupo punk formado apenas por negros e que, segundo ele, fez sua cabeça quando morava na cidade.
Essa segunda parte foi inteira dedicada a Chuck Brown, morto em 2010, considerado o pai de todos eles por ser o primeiro grande nome da região a ganhar destaque e a influenciar os nomes que viria a seguir. Todos retratados estão interligados de alguma forma, algo que foi muito bem trabalhado na edição – aliás, quem edita esse programa merece todo reconhecimento.
Quando o assunto é Dave Grohl, é óbvio que a cena punk ganhará destaque. É de lá que ele veio, é de lá que ele aprendeu a tocar bateria e entrou no Scream, banda em que ele saiu para ser o baterista do Nirvana. Se existe uma cidade fundamental para moldar o gosto dele, essa cidade é Washington.
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