Os ídolos que morrem, mas insistem em viver


A figura que entrou na última apresentação da quarta edição do Rock in Rio era algo parecido com Axl Rose, mas não era ele, de fato. Se quer era uma sombra do que foi o voluptuoso cantor que tinha força na voz, foi um sexy symbol e cantava grandes sucessos de sua banda.

Claro, agora William Bruce Rose é um senhor de 49 anos e como a idade pesou para ele que, além de engordar muitos quilos, perdeu sua potente voz. Na terceira música da apresentação já demonstrava cansaço e mostrava que seria uma dura batalha contra si mesmo para finalizar o setlist.

Esse foi apenas o exemplo mais recente de alguém muito famoso que tenta de tudo para manter vivo o que construiu e apenas mancha uma carreira que já acabou faz tempo, mas, por uma insistência burra, segue achando que poderá ser o rock star fodão para sempre.


Comparando, a situação de Axl lembra a de Ronaldo, ex-jogador de futebol e atual empresário, que fez seis meses excelentes pelo Corinthians e foi campeão, porém ficou um ano e meio se arrastando em campo – isso quando jogava com frequência. Até que no início deste ano, anunciou a aposentadoria.

Um exemplo de saber parar é o R.E.M. Sem alarde ou qualquer tipo de “turnê-engana-fã”, a banda chegou ao final e cada um seguirá seu rumo sem mágoas ou desentendimentos expostos em público.

O Guns N’ Roses que conhecíamos acabou há muito tempo (o que anda se apresentando por aí é Axl Rose e amigos) e talvez Axl devesse seguir o mesmo caminho de Michael Stipe, pois, como está, é inviável que ele continue. Além de seguir enganando os fãs – sim, pra mim o que ele faz é enganar quem paga o ingresso (que não é barato) – ele estará enganando a si mesmo o que, definitivamente, é muito pior.


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