Dez resenhas curtas de discos #1

Em substituição ao 4 em 1, agora postarei listas mensais com dez discos nacionais, para focar mais na produção daqui. Assim fica melhor para manter uma periodicidade do que do modelo antigo, bem mais cansativo e exigente. E como não fiz nenhuma resenha nesta semana, para não deixar em branco, uma lista – sem ordem de preferência – de alguns discos que ouvi, mas não escrevi algo mais elaborado sobre eles.


John Newman – Revolve

Dançante, bem R&B e divertido: Revolve mostra um John Newman cada vez mais inspirado pelo ritmo que embalou boa parte dos Estados Unidos entre os anos 1960 e 1970.

Nota: 3/5


Vince Staples – Summertime ’06

Jurava que era um disco de soul pelo título, mas é puro rap mesmo. Duplo, é um cheio de altos e baixos, mas não decepciona nos melhores momentos. Não é tudo isso que falam, apesar de ser bem digno.

Nota: 3/5


The Souljazz Orchestra – Resistance

Uma mistura ótima de soul, jazz e ritmos latinos fazem de Resistance um disco feito para dançar – até mesmo parado. Um ótimo acerto da ótima Souljazz Orchestra.

Nota: 4/5


Joss Stone – Water For Your Soul

Se alguém puder me explicar como alguém talentosa e de ótima voz consegue estragar a carreira de tal forma, agradeço profundamente. De longe, é o pior disco da carreira de Joss Stone. Longo e desnecessário são as palavras menos piores para descrevê-lo.

Nota: 1/5


Tiago Iorc – Troco Likes

Tiago Iorc traz uma mistura de todo tipo de música brasileira de sucesso nos últimos anos: música romântica à la Jorge Vercilo, um rock bem inofensivo feito pelo Jota Quest e recheado de clichês baratos, exatamente o que o público-alvo dele deseja.

Nota: 1,5/5


Gui Amabis - Ruivo em Sangue

Profundo e bonito. Essas duas palavras resumem bem o novo disco de Gui Amabis. As canções delicadas dão o tom de um trabalho comovente e delicado como só ele poderia apresentar.

Nota: 3,5/5


Puerto Madero – Hipersensibilidade

O disco é bem feito, bem produzido, bem tocado, mas o pecado está nas letras: muito infantis – parecem quase feitas por adolescentes de 14, 15 anos. O futuro é promissor, porém uma melhora é necessária.

Nota: 2,5/5


Zé Pi – Rizar

Um disco bonito, de boas participações especiais (Leo Cavalcanti e Tulipa Ruiz). E a parte final é a melhor, muito superior ao início – um tanto irregular.

Nota: 3/5


Lucas Vasconcellos – Adotar Cachorros

Melancólico e psicodélico na medida certa, Adotar Cachorros é um trabalho encantador feito por Lucas Vasconcellos, uma das boas vozes da música brasileira desses últimos tempos

Nota: 4/5


Mordomo – Mordomo

Certamente, um dos discos mais divertidos deste final de 2015. Dançante, empolgante e cheio de boas canções, a estreia do Mordomo não poderia ser melhor.

Nota: 3,5/5

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