Que a música ajude Paris a superar a tragédia no Bataclan


Três dias depois dos acontecimentos em Paris, ainda é difícil assimilar tudo que aconteceu nas ruas e, principalmente, no Bataclan. A casa de espetáculos francesa teve o maior número de vítimas fatais nos atentados cometidos pelo Estado Islâmico, durante o show do Eagles of Death Metal, na última sexta-feira.

A tragédia afetou a banda, que perdeu um membro de seu staff e uma pessoa da gravadora. Um jornalista também morreu no meio disso tudo. O sábado e o domingo foram de consternação e reflexão sobre os atentados. A cobertura da CNN não parou e, por mais de 48 horas, só se falou nisso. O que mais se via eram flores, condolências e silêncio em uma das muitas caras de uma das cidades mais conhecidas no mundo.

Não tenho um conhecimento profundo para falar do assunto (leiam mais aqui e aqui), por isso é melhor falar da união dos músicos que estavam na cidade. O U2 adiou o show que faria e a gravação do especial para HBO, Foo Fighters, Coldplay, Elton John e outros tantos também adiaram suas apresentações e prestaram seus sentimentos ao povo francês. É exatamente o que o povo francês precisa nesse momento: apoio.

Ir a um show deveria ser uma experiência única – todos que leem e escrevem no blog, certamente, já tiveram isso com sua banda favorita –, não morrer. Não voltar para casa depois de ver sua banda favorita é tão errado quanto ir para um jogo de futebol e morrer de forma estúpida. Diversão e mortes estúpidas são coisas tão opostas quanto churrasco de carne e churrasco de melancia.

Foram 118 mortes confirmadas até agora, quase uma centena de feridos no Bataclan.

Quem gosta de música não pode, por mais difícil que seja, deixar de ir na apresentação de sua banda favorita em qualquer lugar do mundo por medo ou qualquer coisa do tipo. É difícil, foi horrível o que aconteceu, mas não dá para viver com medo.

Que todas as bandas voltem à Paris e celebrem a vida, dando aos fãs uma experiência inesquecível no próximo show.

Que Paris não viva com medo e possa retomar sua vida.

Que a música sirva como fator de união entre todos que moram ou apoiam quem está na França neste momento.

Que as guitarras soem alto.



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