4 em 1: Amy Ray, Hurray For The Riff Raff, Robben Ford e Nothing


Amy Ray – Goodnight Tender

É o típico, e delicioso, álbum de country-folk americano. Histórias amorosas com finais trágicos, ou não; histórias sobre longas viagens para lugar nenhum e suas variáveis. Outro bom ponto é a simplicidade de um trabalho praticamente acústico, sendo visível a pouca interferência da produção – esse mito que vem dominando a música nos últimos anos. Tudo isso junto, mais a delicadeza da experiente cantora e compositora Amy Ray, faz de Goodnight Tender um álbum muito tocante, evocando lembranças de tempos que vivi ou evitava viver, diria o poeta.

Nota: 3,5/5




Hurray For The Riff Raff – Small Town Heroes

Liderados por Alynda Lee Segarra, o Hurray for the Riff Raff conseguiu fazer um disco folk, mas com toques mais clássicos – lembrando muito o cancioneiro popular dos Estados Unidos, algo eternizado por Pete Seeger. Pesado e sem tantos instrumentos, Segarra mostra que o pouco é muito em certos álbuns.

Nota: 3/5




Robben Ford – A Day In Nashville

O jazz fusion sempre foi uma boa alternativa para os fãs órfãos da música psicodélica dos anos 1960 e início da década seguinte. Aliado ao blues rock, Robben Ford consegue fazer um trabalho com um clima ao vivo, mas sem soar forçado. A qualidade da banda de apoio é outro ponto a se destacar, principalmente nos longos improvisos entre os músicos. A qualidade sonora é absurda.

Nota: 3,5/5




Nothing – Guilty of Everything

De uns anos para cá, surgiu uma nova cena de bandas shoegaze, claramente inspiradas no My Bloody Valentine – o maior expoente dessa faceta musical. O Nothing não é um MBV, mas conseguiu encaixar bem todos os instrumentos e fazer um trabalho bem interessante e profundo. Vale a pena dar uma chance.

Nota: 3/5



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