4 em 1: 311, William Fitzsimmons, Mark McGuire e Holy Wave


311 – Stereolithic

Esse novo trabalho do 311 é uma misturada danada. Do hardcore ao rap, passando pelo reggae e solos de guitarra, ele tem muitos altos e baixos – na metade do disco já era desanimador continuar. “The Great Divide” e “First Dimension” são as duas músicas que conseguem fugir da mesmice, mas, o resto, é bem passável e logo esquecível cinco minutos após o fim da audição.

Nota: 1/5




William Fitzsimmons – Lions

William Fitzsimmons faz uma coisa muito parecida com que vem fazendo sucesso no Brasil nos últimos quatro, cinco anos: pega um violão, compõe músicas reflexivas sobre problemas do cotidiano e grava. Não há problema nenhum em fazer isso, mas o excesso de gente fazendo isso acaba colocando muita gente boa no mesmo balaio. Em Lions, o cantor apresenta boas letras e melodias interessantes, mas isso não é suficiente como um todo.

Nota: 2/5




Mark McGuire – Along the Way

A ambient music foi muito popularizada por Brian Eno durante o final dos anos 1970 e início da década seguinte. Desde então, esse tipo de música vem sendo feito, bem ou mal, por vários músicos que visam demonstrar seu talento sem tecer uma palavra. Esse é o caso de Mark McGuire em Along the Way, um belo álbum instrumental com toques de experimentalismo. Recomendado em altas dosagens.

Nota: 3,5/5




Holy Wave – Relax

Não chega a ser um psicodelismo clássico, mas deve dar algum barato às pessoas que assim quiserem – parece muito com o trabalho do Tame Impala, a grande banda psicodélica dos últimos quatro, cinco anos. A mistura de sons nesse tipo de trabalho é muito interessante, e isso sempre dá um alento com relação ao futuro de certos tipos de músicas, que ficam fora das paradas, mas seguem sendo feitas nas garagens (ou computadores) pelo mundo. Um disco feito para ouvir enquanto relaxam em algum lugar.

Nota: 3,5/5



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