The Smiths, 30


Renegado, mas nunca esquecido. A estreia dos Smiths em estúdio foi um marco na geração inglesa dos anos 1980. Se poucos anos antes as dificuldades econômicas ajudaram o punk em sua ascensão entre as classes mais baixas, a banda formada por Morrissey, Johnny Marr, Andy Rourke e Mike Joyce mudou a cabeça de quem era adolescente na Inglaterra naquela época.

O álbum entrou logo no primeiro lugar assim que foi lançado e, até hoje, é aclamado pelo público e pela crítica. Sua sonoridade, a voz sofrida de Moz, a guitarra potente de Marr... Tudo nos Smiths foi feito embalado naquela onda pós-punk – Joy Division (futuro New Order) e The Cure, também ingleses, também fizeram muito sucesso.

O registro é típico primeiro disco de banda adolescente: geralmente não é o melhor, mas é carregado de sinceridade e desabafo, e isso ajudou a chamar o público que não viveu o auge do punk, nem o auge dos protestos contra Margaret Thatcher.  

Eles duraram apenas cinco anos, mas foi suficiente para entrarem na história da música mundial para sempre – sim, é um clichê. A vida é cheio deles, lidem com isso.



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