Cinco álbuns nacionais, cinco internacionais
Depois de algumas semanas de atraso, a seção retorna com mais dez discos lançados neste ano. Tem de tudo: desde banda brasileira experimental até Jeff Buckley.
Luisa e os Alquimistas - Cobra Coral
A salada musical é visível nas primeiras canções do disco, mas melhora na segunda metade. Querendo ser um disco conceitual e cheio de efeitos, apenas soa desinteressante em 50% do tempo. Pode ser que seja melhor ao vivo, mas, no geral, peca por ser pretensioso em excesso.
Nota: 2,5/5
Salomão Terra - Pacífico
Pacífico tem uma mistura de muitos elementos dos anos 1980, como os sintetizadores, e uma MPB bem Los Hermanos pós-Ventura. A mistura é interessante. É curto e passa rápido. E fica a pergunta: como será o próximo?
Nota: 3/5
Edifício Garagem – Carteiro
Tem bastante coisa do rock brasileiro dos anos 1980 aqui - dá para sacar as influências ao longo do disco. Não é um trabalho genial, mas é divertido de ouvir e dá para aproveitar as boas canções.
Nota: 3/5
João - Mais uma história de amor
O ritmo do disco é bem lento – lento de verdade. O problema é ele ultrapassa a linha da lentidão para ficar maçante e sem graça ao longo dos 24 minutos.
Nota: 1,5/5
Nã - Farpa
Com dez membros na banda, o Nã traz um pouco de cada sonoridade muito popular no Brasil. Do samba ao rock, do Afropunk a MPB, eles fazem críticas aos movimentos e pessoas que ganharam as redes sociais nos últimos anos. Mas não fica só nisso, tem mais, o suficiente para agradar.
Nota: 3/5
Andrew Bird – Are You Serious
Dando uma bela mistura em vários estilos, Andrew Bird entrega aquilo que se espera dele: canção grudentas, leves e mesclando momentos acústicos com outros um tantinho mais agitados. No fim, é para nenhum fã colocar defeito.
Nota: 3/5
Mogwai – Atomic
Mogwai é uma das bandas alternativas mais legais que existem. Atomic, o novo álbum, é todo instrumental e tem uma beleza ímpar, uma coisa meio Pink Floyd mais lento. É para ser ouvido muitas vezes ao dia, porque é muito lindo.
Nota: 4/5
Jeff Buckley - You & I
Não tinha muito o que esperar desse disco – e com razão. Pegaram várias demos, tiraram a poeira e lançaram como disco. Jeff Buckley é muito bom, mas esse tipo de disco não cola mais, apesar de as interpretações serem muito boas.
Nota: 3/5
Liima – ii
Sem mostrar muita coisa nova e apelando muito aos bons e velhos efeitos, eles fizeram um disco seguro e sem muitas pretensões. Ao fim da audição, já nem lembrava mais da primeira música.
Nota: 2,5/5
El Pino & The Volunteers – El Pino & The Volunteers
Dessa lista de dez discos, esse foi o que mais me surpreendeu. Legal do início ao fim, a vontade é de ouvir mais e mais vezes pelo simples fato de ser divertido.
Nota: 3,5/5
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Depois de algumas semanas de atraso, a seção retorna com mais dez discos lançados neste ano. Tem de tudo: desde banda brasileira experimental até Jeff Buckley.
Luisa e os Alquimistas - Cobra Coral
A salada musical é visível nas primeiras canções do disco, mas melhora na segunda metade. Querendo ser um disco conceitual e cheio de efeitos, apenas soa desinteressante em 50% do tempo. Pode ser que seja melhor ao vivo, mas, no geral, peca por ser pretensioso em excesso.
Nota: 2,5/5
Salomão Terra - Pacífico
Pacífico tem uma mistura de muitos elementos dos anos 1980, como os sintetizadores, e uma MPB bem Los Hermanos pós-Ventura. A mistura é interessante. É curto e passa rápido. E fica a pergunta: como será o próximo?
Edifício Garagem – Carteiro
Tem bastante coisa do rock brasileiro dos anos 1980 aqui - dá para sacar as influências ao longo do disco. Não é um trabalho genial, mas é divertido de ouvir e dá para aproveitar as boas canções.
Nota: 3/5
João - Mais uma história de amor
O ritmo do disco é bem lento – lento de verdade. O problema é ele ultrapassa a linha da lentidão para ficar maçante e sem graça ao longo dos 24 minutos.
Nota: 1,5/5
Nã - Farpa
Com dez membros na banda, o Nã traz um pouco de cada sonoridade muito popular no Brasil. Do samba ao rock, do Afropunk a MPB, eles fazem críticas aos movimentos e pessoas que ganharam as redes sociais nos últimos anos. Mas não fica só nisso, tem mais, o suficiente para agradar.
Nota: 3/5
Andrew Bird – Are You Serious
Dando uma bela mistura em vários estilos, Andrew Bird entrega aquilo que se espera dele: canção grudentas, leves e mesclando momentos acústicos com outros um tantinho mais agitados. No fim, é para nenhum fã colocar defeito.
Nota: 3/5
Mogwai – Atomic
Mogwai é uma das bandas alternativas mais legais que existem. Atomic, o novo álbum, é todo instrumental e tem uma beleza ímpar, uma coisa meio Pink Floyd mais lento. É para ser ouvido muitas vezes ao dia, porque é muito lindo.
Nota: 4/5
Jeff Buckley - You & I
Não tinha muito o que esperar desse disco – e com razão. Pegaram várias demos, tiraram a poeira e lançaram como disco. Jeff Buckley é muito bom, mas esse tipo de disco não cola mais, apesar de as interpretações serem muito boas.
Nota: 3/5
Liima – ii
Sem mostrar muita coisa nova e apelando muito aos bons e velhos efeitos, eles fizeram um disco seguro e sem muitas pretensões. Ao fim da audição, já nem lembrava mais da primeira música.
Nota: 2,5/5
El Pino & The Volunteers – El Pino & The Volunteers
Dessa lista de dez discos, esse foi o que mais me surpreendeu. Legal do início ao fim, a vontade é de ouvir mais e mais vezes pelo simples fato de ser divertido.
Nota: 3,5/5
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