Uma das muitas revistas em circulação na época era a Melody Maker (1926 – 2000), que, especialmente naquela época, foi uma das primeiras publicações a acreditar no sucesso de nomes como Cat Stevens, o próprio Zeppelin e mais alguns que fizeram sucesso por lá. Isso só aconteceu graças a uma mudança editorial ocorrida em 1968, momento em que eles deixaram o mercado adolescente e popular para NME (New Musical Express) e optaram por uma linha mais adulta, como review de bandas de sonoridade mais madura (folk, jazz e progressivo) e de instrumentos.
A ascensão do grupo formado por Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham foi espantosa. Eles lançaram três discos entre o início de 1969 e o fim de 1970. Rapidamente, o talento do grupo foi descoberto por milhares de pessoas, tornando-os a grande banda inglesa do início da nova década. Em meio ao fim do movimento hippie e do Verão do Amor, o peso de um dos precursores do heavy metal e do hard rock, mesclando tudo isso com blues e folk, colocaram o Led Zeppelin em um patamar de uma das maiores bandas do mundo em pouco tempo.
Foi nesse momento que eles superaram os Beatles.
Anualmente, a Melody Maker fazia uma pesquisa de opinião junto aos leitos para saber quem tinha sido a melhor banda. Entre 1962 e 1969, não houve adversário para o Fab Four. Além de consagrados pela crítica, eles também eram constantemente eleitos a melhor banda em diversas publicações. Mas as coisas mudaram em 1970. A revista encomendou a pesquisa e, para surpresa de muitos, lá estava o Led Zeppelin na primeira colocação.
Essa eleição serviu como termômetro para um futuro brilhante de uma das maiores bandas de rock da história.
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