Fora do circuito desde 2003, com Think Thank, a banda anunciou seu retorno nesta quinta-feira com The Magic Whip, oitavo disco de estúdio da banda, que sai em 27 de abril. Além do álbum, eles também anunciaram uma data no Hyde Park, em Londres, em 20 de junho, retornando a um dos palcos de um dos melhores DVDs de música de todos os tempos.
Obviamente, o retorno do Blur é importante, porque não lançam nada há anos e pelo fato de que várias bandas estão retomando suas carreiras. Para quem não lembra ou não era nascido – sim, existem pessoas que não eram nascidas na época do sucesso da banda –, Damon Albarn e seus companheiros rivalizaram duramente com o Oasis pelo topo das paradas britânicas por quase dez anos.
Desde moleque, sempre tive uma predisposição a gostar mais de Blur do que de Oasis, só que isso mudou nos últimos anos. Demorei, mas aprendi a apreciar as músicas cantadas por Liam Gallagher e compostas por Noel Gallagher. Aliás, há um bom tempo não ouvia Blur. Ou seja, tenho a desculpa ideal para limpar a poeira dos discos e ouvi-los novamente.
O curioso disso tudo é saber como Albarn voltará ao seu antigo grupo. Ele fez ótimas coisas solo, como o Gorillaz (que também retorna neste ano). E seu primeiro álbum foi um dos melhores lançamentos de 2014. Explorando a fundo a música africana, o cantor e compositor mostrou ao mundo a beleza da música daquela região e criou uma nova perspectiva sobre os músicos daquele lugar esquecido por todos nós.
Mesmo confiando muito em um ótimo álbum, não quero criar muita expectativa sobre esse retorno. Com a expectativa baixa, penso eu, posso aproveitar melhor o novo álbum. E evitar um desapontamento.
Mas o importante disso tudo é: confio no Blur.
Tracklist:
1 - "Lonesome Street"
2 - "New World Towers"
3 - "Go Out"
4 - "Ice Cream Man"
5 - "Thought I Was A Spaceman"
6 - "I Broadcast"
7 - "My Terracotta Heart"
8 - "There Are Too Many Of Us"
9 - "Ghost Ship"
10 - "Pyongyang"
11 - "Ong Ong"
12 - "Mirrorball"
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